No Dia Mundial de Luta contra a Malária, o investigador Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro, chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), recebeu a Medalha Henrique Aragão, pela excelência no trabalho nesta área e pelo contributo na aproximação entre a academia e os serviços de saúde.
O Dia Mundial da Luta contra a Malária (25 de abril) foi definido pela Organização Mundial da Saúde em 2007 como forma de promover consciência sobre o tema. No discurso de agradecimento, Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro afirmou que nunca nem mesmo nos seus sonhos mais secretos, podia imaginar que um dia seria galardoado com a medalha Henrique Aragão. Criada em 1991, tem o nome do cientista que se destacou por uma ampla atuação na área das doenças infeciosas, virologia e leishmanioses.
A Medalha Henrique Aragão, concedida pela Fiocruz, reconhece o trabalho de cientistas que fizeram importantes contribuições ao estudo da malária. Desde a sua criação, apenas nove pesquisadores receberam o galardão. Entre eles, William Collins (CDC), Leonidas Deane (Fiocruz), Percy Garnham (Universidade de Londres) e o casal Victor e Ruth Nussenzweig (Universidade de Nova York) que descobriu a proteína que serviu de base para o desenvolvimento da única vacina antimalárica existente, atualmente em uso na África.