A vacina contra a Covid-19 foi desenvolvida em tempo recorde. Mas, no âmbito das doenças infeciosas, existem doenças sem vacina que aguardam há décadas por uma solução eficaz. Como se explica o facto de a ciência avançar a velocidades tão diferentes?
Este foi o tempo necessário para desenvolver a primeira vacina contra a Covid-19 e obter o aval das autoridades de saúde. Nunca, na história da medicina, uma vacina foi desenvolvida e disponibilizada no mercado de uma forma tão célere. A rapidez da ciência em encontrar uma solução para debelar a pandemia suscitou diversas dúvidas sobre os motivos pelos quais ainda não foram desenvolvidas vacinas para outras doenças infeciosas que existem há décadas – como a infeção pelo VIH ou a malária – e que todos os anos causam milhares de vítimas mortais. Afinal, o que está a impedir a ciência e a medicina de avançar na descoberta de uma solução para estas doenças sem vacina?
Organismos muito complexos. Vírus com rápidas mutações. Aposta preferencial no desenvolvimento de tratamentos que curam ou previnem a progressão da doença. Estes são alguns dos fatores que explicam o facto de existirem doenças sem vacina – como a infeção pelo VIH, a malária ou a hepatite C – que continuam a aguardar por abordagens bem-sucedidas.
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Doenças sem vacina: o que atrasa a ciência?