Todos os anos, milhões de pessoas são deslocadas à força. Quando chegam ao seu destino, muitas vezes um país de baixo ou médio rendimento, que enfrenta os seus próprios desafios, os refugiados permanecem entre os grupos mais vulneráveis da sociedade. As dificuldades que os refugiados enfrentam não são apenas económicas e sociais, mas também ligadas à saúde.
De facto, os refugiados têm maior probabilidade de ter problemas de saúde física e mental e enfrentam maiores barreiras de acesso a cuidados de saúde. Esta situação sugere que o direito à saúde destes grupos não está a ser respeitado, mas também evidencia os riscos para a saúde da população como um todo, como a recente pandemia de Covid-19 tão bem ilustrou.
Para citar o relatório sobre a saúde dos Refugiados e Migrantes na região europeia da OMS “Não há saúde pública sem saúde dos refugiados e dos migrantes”. Este é um problema multifacetado de escala planetária que exige soluções globais“.
Artigos com investigadores do IHMT sobre este Tema publicados numa edição especial do Frontiers in Public Health
Portela, V., Hamwi, S., & Oliveira Martins, M. R. (2024). Exploring refugees’ health care access in times of COVID-19: a quantitative study in the Lisbon region, Portugal. Frontiers in Public Health, 12, 1337299.
https://www.frontiersin.org/journals/public-health/articles/10.3389/fpubh.2024.1337299/full
Manafe, N., Ismael-Mulungo, H., Ponda, F., Dos Santos, P. F., Mandlate, F., Cumbe, V. F., … & Oliveira Martins, M. R. (2024). Prevalence and associated factors of common mental disorders among internally displaced people by armed conflict in Cabo Delgado, Mozambique: a cross-sectional community-based study. Frontiers in Public Health, 12, 1371598.
https://www.frontiersin.org/journals/public-health/articles/10.3389/fpubh.2024.1371598/full