O Dia Mundial do Doente assinalou-se a 11 de fevereiro. A data foi instituída a 11 de fevereiro de 1992, pelo Papa João Paulo II para realçar a necessidade de apoiar os doentes nas suas necessidades.
“A pessoa doente, além da patologia física e/ou mental que a aflige, apresenta níveis diferentes de incapacidade e desvantagem associados. Tudo isto a fragiliza, impossibilitando-a, até, de procurar os recursos apropriados e de defender os seus inequívocos interesses e direitos estabelecidos”, realça na crónica publicada no Diário de Notícias Jaime Branco, diretor da Nova Medical School – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.
Por este motivo, salienta o também Diretor do Serviço de Reumatologia no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE – Hospital de Egas Moniz, o acesso de qualquer doente a cuidados de saúde tem que estar garantido de forma facilitada e equitativa.
Jaime Branco sublinha ainda nesta crónica intitulada “O Dia Mundial do Doente e a Humanização da medicina” as vantagens do incremento das tecnologias na saúde com “indiscutíveis benefícios”, mas alerta para alguns riscos.
“O sobreuso e o abuso na utilização dos meios tecnológicos, muitas vezes com intenção defensiva do médico, não só aumenta os custos dos cuidados de saúde como os desumaniza, escreve o diretor da Nova Medical School, sublinhando que “a dependência tecnológica dos médicos, dos doentes e dos seus prejudica gravemente a sua relação e, assim, a empatia e a confiança entre eles”.
Leia a crónica completa aqui.