A União Europeia anunciou, no final do ano de 2020, o lançamento do programa piloto “African Research Initiative for Scientific Excellence” (ARISE). Inspirado na abordagem bem-sucedida do Conselho Europeu de Investigação, o ARISE visa permitir aos cientistas africanos em início de carreira desenvolver investigação de ponta em toda a África. O programa – implementado pela Academia Africana de Ciências (AAS) com a direção estratégica da União Europeia (UE) e União Africana (UA)– será financiado pelo Programa Pan-Africano.
A comissária para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, afirma que “o potencial de investigação de excelência em África é significativo e será um fator-chave de desenvolvimento e crescimento” deste continente. Na opinião da especialista este programa “é o marco catalítico para cientistas em início de carreira que tenham como objetivo fortalecer a base da ciência e inovação em África”, sendo igualmente “um grande passo para a cooperação académica e científica entre a UE-África para criar uma sociedade e economia de conhecimento”.
Mariya Gabriel, comissária para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, sublinha que “esta iniciativa está em consonância com a cooperação de longa data da UE com a União Africana no âmbito do diálogo político de alto nível sobre ciência, tecnologia e inovação”. Além de apoiar cientistas africanos, pretende-se “reforçar o seu potencial para que possam beneficiar de instrumentos de pesquisa e inovação da UE, bem como melhorar a colaboração em pé de igualdade com o continente Europeu.”
Através do programa, 40 jovens cientistas em início de carreira terão a oportunidade de serem reconhecidos com base na excelência científica, numa competição aberta em todo o continente africano.
Entre as ofertas deste programa destaca-se a abertura de concursos para a submissão de projetos em diversas áreas científicas, bem como para a concessão de bolsas para investigadores com 2-7 anos de experiência pós-doutoramento. Os investigadores terão a oportunidade de integrar equipas de investigação em instituições de educação superior ou de investigação, em 40 países africanos.
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