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Home / Noticias / Estudo do IHMT desvenda papel da circuncisão masculina na proliferação inicial do VIH-2

Estudo do IHMT desvenda papel da circuncisão masculina na proliferação inicial do VIH-2

8 Dezembro, 2016

Imagem do artigo científico da PLOS ONE
HIV-2 seroprevalence in adults without specific risk factors in West Africa, 1985–91


Um artigo científico publicado na revista PLOS ONE
, a 7 de dezembro, da autoria de uma equipa liderada por dois investigadores do GHTM/IHMT, João Dinis de Sousa e Anne-Mieke Vandamme, concluiu que a circuncisão masculina teve um papel determinante na proliferação inicial do VIH-2, o segundo vírus da Sida, na África Ocidental.

Para obter dados sobre a circuncisão nas décadas iniciais da epidemia, a equipa, que inclui investigadores portugueses, belgas, húngaros, e americanos, reviu trabalhos etnográficos sobre os 218 grupos étnicos da África Ocidental, concluindo que a circuncisão não era praticada em cerca de um terço, ao passo que hoje o é na quase totalidade dos grupos.

Os cientistas recolheram censos e outras tabelas demográficas de 30 cidades de 16 países daquela região, nas quais a população aparecia dividida por grupos étnicos. Assim, puderam calcular uma estimativa da proporção de homens circuncisos em cada cidade. Existem ainda estatísticas publicadas da prevalência serológica do VIH-2 no período 1985-91 relativas a essas cidades.

Fotografia de Anne-Mieke Vandamme e João Dinis de Sousa
Anne-Mieke Vandamme e João Dinis de Sousa são os principais autores do estudo

Os investigadores calcularam uma correlação negativa entre a circuncisão e a prevalência do VIH-2, significando que o vírus atingiu prevalências maiores nas cidades com menor proporção de homens circuncisos. Este é o primeiro estudo em que tal associação fica estabelecida para o VIH-2, embora já tivesse sido demonstrada para o VIH-1. Na epidemia predominantemente heterossexual africana, os homens não circuncisos correm um risco acrescido de infeção pelo VIH.

A equipa demonstrou ainda que nos únicos dois países para os quais existe evidência de que o VIH-2 já estava presente em meados do século XX – a Costa do Marfim e a Guiné-Bissau -, as suas principais cidades tinham uma frequência de circuncisão menor. O VIH-2 estabeleceu, mais cedo, focos em cidades de menos frequente circuncisão.

Guiné-Bissau apresenta a maior prevalência do mundo de VIH-2
Finalmente, os investigadores estudaram a área habitada pelos macacos que albergam um vírus antecessor do VIH-2. Embora, em quase toda essa área, os homens sejam universalmente circuncisos, não o eram numa pequena subárea, envolvendo o sudeste da Libéria e sudoeste da Costa do Marfim, onde emergiram cinco das nove estirpes de VIH-2 conhecidas, tal como é revelado pela análise genética do vírus e de vírus símios associados.

Os investigadores especulam que, embora a transmissão de macaco para humano ocorra através da caça de macacos para consumo, por toda a área onde os macacos daquela espécie existem, as subsequentes transmissões iniciais entre humanos podem ter sido facilitadas na subárea acima citada por a circuncisão ser incomum.

Os cientistas debruçaram-se sobre a situação excecional da Guiné-Bissau, que apresenta a maior prevalência do mundo de VIH-2. Os dados da circuncisão podem fornecer uma explicação: durante a guerra da independência (1963-74), Bissau ficou com uma proporção de homens circuncisos muito baixa comparada com os países circundantes. Isto porque Bissau era habitada por muitos homens das etnias Balanta, que praticam a circuncisão maioritariamente na idade adulta avançada, sendo a circuncisão feita em festas coletivas muito esporádicas, e ainda cabo-verdianos e militares portugueses, nos quais a circuncisão é rara. No final da guerra, havia cerca de 25.000 militares portugueses no país e a maioria frequentava Bissau, na época uma cidade de apenas 68.000 habitantes.

Consultar o artigo Male Circumcision and the Epidemic Emergence of HIV-2 in West Africa

 

Ler notícia sobre este estudo no site do Expresso:

  • O que é que a (falta de) circuncisão e soldados portugueses têm a ver com a propagação do VIH?

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