E depois da Covid-19: Como é que se comunica a pandemia ao grande público? Que estratégias utilizaram as instituições oficiais para explicar o que é a Covid-19 à população? E de que forma tem sido feito esse acompanhamento? As pessoas perceberam, e percebem, quais os efeitos daquela que é a maior pandemia deste século?
Estes são alguns dos temas estão a debate naquele que é o quinto, e último debate, a integrar o ciclo: E depois da Covid-19? Uma parceria que juntou a VISÃO e a Associação Portuguesa de Economia da Saúde.
Esta conversa é moderada por Catarina Guerreiro, editora-executiva da VISÃO e teve como interveniente a médica e professora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT NOVA), Cláudia Conceição. Assista AQUI.
A comunicação faz-se muitas vezes para um público abrangente, dirigida a pessoas com uma formação sócio-cultural diversificada, de “universos diferentes do nosso”, como explica Cláudia Conceição, e por isso, quem comunica sobre ciência não deve esquecer que uma linguagem acessível é fundamental para fazer chegar a mensagem. As palavras da professora foram inspiradas na experiência de sete semanas que teve como peça chave do programa Perguntas com Resposta, da rádio TSF, em conjunto com o virologista também do IHMT NOVA, Celso Cunha.
Cláudia Conceição explica que ao longo destas emissões trabalhou sempre com todo o cuidado ao nível do rigor científico em sintonia com as recomendações oficiais. Um dos aspectos que a professora gostaria de ter visto reforçado, nesta época em que a comunidade académica e de investigadores tem sido mais chamada a intervir na comunicação social, seria o debate interno entre especialistas, antes dos debates na praça pública, com o objetivo de se informar com maior harmonia e exatidão.
A conversa contou também com outros intervenientes: Diana Mendes, Direção Geral de Saúde, Rute Costa, FCSH, Universidade Nova de Lisboa e Miguel Correia, Ideias com História e Coronakids.