Data: 1958
Dimensões: Alt. 4,5 m.
Inventário:
Museu IHMT.0001757 e IHMT.0001757a
Ladeando a escadaria de acesso ao edifício do Instituto de Higiene e Medicina Tropical estão dois grupos escultóricos, talhados pelo cinzel de Euclides Vaz. Em pedra de lioz de Pero Pinheiro (canteiro P. Raimundo), assentam em plintos quadrangulares e estão datados de 1958.
À esquerda representam-se Hipócrates e Higeia. Hipócrates, o fundador da medicina científica, segura na mão direita um pergaminho evocativo do “juramento médico” e apoia a mão esquerda num bastão onde se enrola uma serpente, ambos, símbolos dos poderes da Medicina. Higeia, filha de Esculápio, o deus grego da medicina, é a divindade tutelar da saúde e da higiene, associando-se também à farmácia. Ergue na mão direita uma taça e a esquerda, exibe um ramo de louro, simbolizando o triunfo.
Do lado direito ficam as estátuas, também de corpo inteiro, da Ciência protegendo o Homem – as Ciências Biológicas e o Vigor Humano. A Ciência mostra na mão direita um microscópio em alegoria à investigação, e apoia a esquerda sobre o ombro da figura masculina, cobrindo-a com o seu manto em sinal de proteção. O Homem repousa a mão direita numa coluna e, de mão esquerda entreaberta em posição adotada durante a marcha, parece indicar a evolução do desenvolvimento médico-científico em benefício da humanidade. No solo, junto da coluna, desenrolam-se alguns manuscritos, referências aos pilares do conhecimento e da ciência.