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Home / Noticias / História Evolutiva da Tuberculose Multirresistente em Portugal Revelada Através da Análise Genómica de Estirpes Clínicas

História Evolutiva da Tuberculose Multirresistente em Portugal Revelada Através da Análise Genómica de Estirpes Clínicas

13 Fevereiro, 2020

Aquele que é à data o maior estudo acerca da emergência e disseminação da tuberculose multirresistente em Portugal aponta para a sua emergência nos anos 70, através de duas estirpes distintas que permanecem em circulação até aos dias de hoje, e de uma trajetória evolutiva marcada pela acumulação de resistência a diversos antibacilares. Este novo estudo hoje publicado na revista científica Nature–Scientific Reports resultou da análise genómica de 207 isolados clínicos de Mycobacterium tuberculosis, o agente etiológico da tuberculose, obtidos e caracterizados ao longo de duas décadas em Portugal e regiões autónomas.

O estudo revelou a presença de duas estirpes endémicas: Lisboa3 e Q1, que tendo sido previamente identificadas em Lisboa, é agora demonstrada a extensa disseminação da estirpe Lisboa3 em território nacional incluindo Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. É agora também revelado que ambas as estirpes identificadas como maioritariamente responsáveis pelos casos de tuberculose multirresistente em Portugal tiveram provável origem em Lisboa mas que devido à sua disseminação se encontram a circular e evoluir de forma independente em várias regiões do país, albergando combinações únicas de mutações associadas à resistência aos antibacilares usados na terapêutica desta doença infeciosa.

É ainda identificado um conjunto de marcadores genéticos específicos para estas estirpes que dada a sua associação à multirresistência e resistência extensiva serão da maior importância no desenvolvimento de testes moleculares mais rápidos para a sua identificação e rastreamento epidemiológico. A utilização destes mesmos marcadores na triagem de um vasto conjunto de genomas representativos da diversidade global desta espécie revelou ainda a presença destas estirpes em países como o Brasil, Mali, Reino Unido e Suíça tendo Portugal como ponto de partida o que, simultaneamente, alude ao potencial de disseminação global destas estirpes.

Coordenado por Isabel Portugal e João Perdigão, professora e investigador da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e do seu Instituto de Investigação do Medicamento (iMed.ULisboa), este trabalho contou ainda com a participação do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, que esteve na frente do diagnóstico laboratorial destas estirpes resistentes aos fármacos desde os anos 90 do sec. XX, e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, bem como de vários hospitais e laboratórios hospitalares a nível nacional. Contou ainda com o apoio e colaboração da London School of Hygiene and Tropical Medicine na sequenciação e caracterização genómica destas estirpes.

De acordo com as mais recentes estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) a Tuberculose é atualmente a décima causa de morte a nível mundial tendo, em 2018, sido responsável por aproximadamente 1.2 milhões de mortes em indivíduos HIV-negativos e 251 000 mortes entre indivíduos co-infetados pelo HIV. Os inúmeros esforços desenvolvidos com vista à diminuição da incidência e controlo permanecem ameaçados pelas formas resistentes do M. tuberculosis. Estando atualmente sob controlo em Portugal, depois de 20 anos de luta contínua contra estas formas resistentes, importa nunca baixar o grau de alerta e vigilância destas formas para que não se repitam os surtos vividos nos anos 90 e 2000, sendo este trabalho hoje publicado um contributo importante para o conhecimento da epidemiologia molecular, evolução para a resistência e diagnóstico molecular precoce destas formas resistentes de tuberculose endémicas de Portugal.

Nature – Scientific Reports: Using genomics to understand the origin and dispersion of multidrug and extensively drug resistant tuberculosis in Portugal

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