• Skip to primary navigation
  • Skip to content
  • Skip to footer
  • Estudantes
    • Webmail
    • Moodle
    • Ensino à Distância
    • NetP@
    • Biblioteca
    • Escola Doutoral
    • Serviços Académicos
    • Trabalhar no IHMT
  • Staff
    • Webmail
    • Área de Docentes
    • Área de Não-Docentes

IHMT

Instituto de Higiene e Medicina Tropical

PortuguêsEnglishFrançaisDeutschEspañol

Universidade Nova de Lisboa

  • Ensino
    • Doutoramentos
    • Mestrados
    • Ensino à Distância
    • Cursos de Especialização
    • Cursos de Curta Duração
    • Apoio ao Desenvolvimento
  • Investigação
    • GHTM
  • Doenças Tropicais
    • Glossário
    • Consulta do Viajante
    • Museu
      • Peça do Mês
    • Vídeos
    • MosquitoWeb
  • Unidades de Ensino e de Investigação
  • 5º Congresso Nacional de Medicina Tropical
Home / Peça do Mês / Purgueira (fruto)

Purgueira (fruto)

30 Março, 2020

Data: c. 1950 -1955

Dimensões: Frasco: A 13cm X O/   base 5,8cm

Inventário: Museu: IHMT.0000094

A purgueira (Jatropha curcas), também designada como mandubiguaçu em língua india-tupi, produz pequenos frutos ovoides de 2 a 3 cm, conhecidos por pinhão-manso ou pinhão-de-purga, que contêm uma semente elipsoide de 15 a 22mm, rica em óleos vegetais (cerca de 35%). A planta, um arbusto, pertence à família das Euphorbiaceae e é originária da América Central, mas foi amplamente difundida nos séculos XVII e XVIII, durante a colonização, estendendo-se hoje às regiões tropicais e subtropicais de África, Ásia e América.

O arbusto atinge entre 1 a 5 metros de altura e cresce fácil e rapidamente em solos áridos e pobres, não competindo assim com as culturas de interesse alimentar. Também não carece de renovações periódicas, mantendo uma produção regular durante mais de 30 anos, com aproximadamente 3 toneladas de sementes por hectare, o que lhe adiciona um especial interesse económico, enquanto oleaginosa.

Pela sua elevada toxicidade a purgueira não tem valor alimentar, contudo foi usada como planta medicinal de efeito purgativo e emético e, para alguns, embora controverso, pelos efeitos cicatrizantes do latex extraído dos caules ou como anti malárico quando administrado numa infusão das suas folhas.

O especial interesse da purgueira reside no óleo obtido por expressão das sementes, usado na indústria de sabões e velas e como óleo de iluminação. Atualmente exploram-se as suas potencialidades como uma importante fonte de biocombustível, o que lhe valeu o nome de “petróleo verde”.

O exemplar ilustrado, com frutos de purgueira provenientes de Cabo Verde, pertence à Coleção do Museu do IHMT.

O cultivo da planta em Cabo Verde foi muito incentivado e teve um especial relevo para a economia do arquipélago. Chegou a ocupar 16% da área cultivada e, desde o meio do século XIX, a sua exportação, sobretudo para Portugal e França (Marselha), constituíram o sustentáculo económico das ilhas, O óleo de purgueira era então a principal fonte utilizada na iluminação pública das ruas de Lisboa, como também para a fabricar sabão.

(JLD)

Share this content:

  • Click to share on Facebook (Opens in new window)
  • Click to share on Twitter (Opens in new window)
  • Click to share on LinkedIn (Opens in new window)
  • Click to share on Pinterest (Opens in new window)
  • Click to share on Tumblr (Opens in new window)
  • Click to print (Opens in new window)

Reader Interactions

Footer

  • Sobre o IHMT
  • Organização
  • Docentes e Investigadores
  • Serviços Académicos
  • Recursos Humanos
  • Trabalhar no IHMT
  • Instrumentos de Gestão
  • Associação de Alunos e Amigos
  • Parcerias
  • Biblioteca
  • Biobanco GHTM-IHMT – Biotropical Resources
  • Ensino
  • Investigação
  • Cooperação e Desenvolvimento
  • Qualidade

Contactos

Rua da Junqueira, 100
1349-008 Lisboa
Portugal
+351 213 652 600
+351 213 632 105

Contactos dos Serviços

Marcação de consultas:
+351 213 652 630/90
+351 213 627 553
medicina.viagens@ihmt.unl.pt

Subscrever newsletter

Follow us

  • Facebook
  • LinkedIn
  • YouTube
© Copyright 2021 IHMT-UNL Todos os Direitos Reservados.
  • Universidade Nova de Lisboa
  • Fundação para a Ciência e a Tecnologia

    Project UID/Multi/04413/2013

We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this site we will assume that you are happy with it.Ok