Perguntas e Respostas sobre COVID-19

27 de dezembro 2021 – O virologista do IHMT NOVA Celso Cunha, em conjunto com dois especialista em Medicina Interna de Espanha, Antonio Zapatero Gaviria e Jesús Canora Lebrato, responderam a um Q&A sobre COVID-19.

Prós e contras das vacinas Covid-19 em crianças e adolescentes

16 de agosto de 2021 –  Alemanha, França, Canadá e Estados Unidos já começaram vacinar adolescentes com mais de 12 anos. Mas as opiniões sobre esta estratégia não são unânimes. Embora os estudos realizados até ao momento confirmem que a vacina contra a Covid-19 é segura e eficaz nos adolescentes, nem todos os especialistas concordam com a adoção desta estratégia numa altura em que muitos países – principalmente os mais desfavorecidos – enfrentam problemas graves no acesso igualitário às vacinas.

As vacinas Covid-19 são seguras?

16 de agosto de 2021 – Em menos de um ano, a comunidade científica conseguiu desenvolver vacinas que revelaram um elevado grau de eficácia contra a Covid-19. A rapidez do processo – que, numa situação normal, pode demorar mais de 10 anos – suscitou alívio mas, ao mesmo tempo, alguma apreensão junto da população sobre a segurança das mesmas. No entanto, é importante sublinhar que, apesar de as vacinas terem sido desenvolvidas em tempo recorde, nenhuma das etapas do processo normal de criação de uma vacina foi eliminada ou reduzida: as vacinas Covid-19 são consideradas seguras, de acordo com os vários parâmetros existentes.

Consequências da COVID-19: “Esta é a verdadeira ponta do icebergue da pandemia que ainda não conhecemos”

25 de junho de 2021 – O cirurgião José Fragata, vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa e director do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, um dos intervenientes nesta conferência online, contou que recentemente um homem com 60 anos, saudável até ficar doente com a covid-19 e que esteve vários meses ventilado, teve de se submeter a um transplante dos dois pulmões, que ficaram “indistinguíveis da fibrose pulmonar”.

“O futuro dos sistemas de saúde no pós-pandemia”

26 de maio 2021 – O professor catedrático do Instituto de Higiene e Medicina Tropical,da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e doutor honoris causa da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Ferrinho, foi um dos oradores do seminário “O futuro dos sistemas de saúde no pós-pandemia”.

“Vacinas contra a COVID-19 não surgiram subitamente em 2020: são baseadas em ideias desenvolvidas há décadas”

5 de abril 2021 – “O que precisamos saber?” sobre vacinas contra a COVID-19 foi o tema da primeira parte do webinar#3 do Projeto “IANDA Guiné Saúde”, intitulado “Vacinas COVID-19: Verdades e mitos”, que juntou no palco virtual os especialistas João Piedade, Constantino Sakellarides e Rogério Gaspar para abordar as tipologias de vacinas, o estabelecimento de grupos e prioridades de vacinação, assim como a regulamentação e acesso às vacinas em África, num debate moderado pelos professores do IHMT-NOVA Jorge Seixas e Luís Varandas.

Testes de diagnóstico rápido de COVID-19 por pesquisa de antigénios virais

30 de março 2021 –  Desde os primeiros dias da dispersão do SARS-CoV-2 pelo mundo que os testes de diagnóstico têm desempenhado um papel crucial na gestão da pandemia que este vírus veio a causar, permitindo, por exemplo, um atempado isolamento dos indivíduos infetados e a prestação, a estes, de cuidados de saúde adequados, bem como o rastreio dos seus contactos, tendo em vista a identificação, e subsequente quebra, de cadeias de transmissão.

“No Acordar da Pandemia: – Preparação para a COVID Prolongada”

15 de março 2021 – Os professores do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, Jorge Simões e Inês Fronteira, colaboraram como autores no Policy Brief 39 com o título “In the Wake of the Pandemic – Preparing for Long Covid” (“No Acordar da Pandemia: – Preparação para a COVID Prolongada”), do European Observatory on Health Systems and Policies.

Filomeno Fortes em entrevista à Agência Lusa: Vacinas Covid-19, epidemia de Ébola e a sindemia em África

3 de março 2021 – O diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropica, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) defendeu, em entrevista à agência de notícias Lusa, a liberalização organizada da produção de vacinas contra a covid-19, antecipando que a pressão do mercado clandestino acabará por impor esta solução no futuro.

Kamal Mansinho: Aumento exponencial de novos casos de COVID-19 em África exige respostas rápidas

2 de fevereiro 2021 –  No âmbito do Projeto “IANDA Guiné Saúde” e no contexto do desenvolvimento da pandemia COVID-19, decorreu no dia 15 de janeiro o 2º webinar dedicado à “COVID-19 em meio hospitalar”. O evento contou com a participação online dos especialistas Kamal Mansinho e Tomás Lamas para abordar a segurança hospitalar e os cuidados intensivos em COVID-19. A moderação da sessão esteve a cargo de Filomeno Fortes, diretor do IHMT-NOVA, e de Luís Sambo, professor catedrático convidado do IHMT-NOVA.

“É importante ter uma visão integrada da segurança hospitalar em COVID-19”

2 de fevereiro 2021 – O infeciologista e professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA), Kamal Mansinho, participou no webinar sobre “COVID-19 em meio hospitalar”, promovido pelo Projeto “IANDA Guiné Saúde” no dia 15 de janeiro, onde focou a segurança hospitalar em COVID-19 em alguns contextos geográficos, nomeadamente no dos países de expressão portuguesa.

IHMT-NOVA recebe Certificação Covid OUT

2 de fevereiro 2021 – Com a atribuição do selo de Confiança COVID OUT, a comunidade IHMT pode sentir-se mais segura e com a convicção de que todas as medidas têm sido tomadas para prevenir a transmissão da COVID-19 na instituição.

“Public Health England: análises epidemiológicas durante a pandemia”

2 de fevereiro 2021 – A Direção-Geral da Saúde (DGS) organizou a 22 de janeiro o webinar COVID-19: Experiência de uma pandemia, no qual foi palestrante Inês Campos-Matos, doutorada em Saúde Internacional pelo IHMT-NOVA. A epidemiologista e médica de Saúde Pública abordou o trabalho que tem vindo a desenvolver na Public Health England da University College of London no contexto da pandemia.

“Uma breve reflexão sobre os impactos da COVID-19 na vida académica” por Fernando Cupertino

16 de dezembro 2020 – O médico e professor Fernando Cupertino, membro do Conselho do IHMT-NOVA, participou no encerramento das XI Jornadas Científicas do instituto, que decorreram a 10 de dezembro, com a conferência intitulada “Uma breve reflexão sobre os impactos da COVID-19 na vida académica”. A iniciativa reuniu uma audiência de mais de 120 pessoas que partilharam ideias e contribuíram para o debate científico.

União Europeia e União Africana juntam esforços para apoiar a nova geração de investigadores Africanos

8 de dezembro 2020 – A União Europeia anunciou o lançamento do programa piloto “African Research Initiative for Scientific Excellence” (ARISE). Inspirado na abordagem bem-sucedida do Conselho Europeu de Investigação, o ARISE visa permitir aos cientistas africanos em início de carreira desenvolver investigação de ponta em toda a África. O programa – implementado pela Academia Africana de Ciências com a direção estratégica da União Europeia e União Africana – será financiado pelo Programa Pan-Africano.

Como os Países da CPLP enfrentaram a primeira onda de COVID-19

17 de novembro 2020 – “O enfrentamento da COVID-19 nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP” é o título da quinta publicação da série LEIASS (Linha Editorial Internacional de Apoio aos Sistemas de Saúde), do Conass e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa. O intuito é reunir vários artigos assinados por especialistas dos vários países da CPLP de modo a registar como esses países enfrentaram a chamada primeira onda da Covid-19, na singularidade de seus respectivos contextos.

Cientista cabo-verdiano descobre chave da vida procurada há anos

28 setembro 2020– O cientista cabo-verdiano Jailson Brito Querido, estudante de Doutoramento em Ciências Biomédicas no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (2013-2015), está a trabalhar com o Nobel da Química e recentemente descobriu uma questão fundamental da vida procurada há décadas que poderá ajudar na cura de doenças como o cancro.

COVID-19 E-BOOK: Conhecer, Organizar, Vencer, Diagnosticar e Investigar

28 setembro 2020- Sob o lema “Conhecer – Organizar – Vencer – Investigar – Diagnosticar” o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade NOVA de Lisboa (IHMT-NOVA), e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP), uniram esforços para promover o Ciclo de Web.Seminars dedicados à COVID-19 com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa. Desta iniciativa, nasceu o E-BOOK que agora apresentamos com o resumo de todos os Webinares que decorreram entre 8 de maio e 31 julho e contaram com 70 peritos convidados, mais de 2000 participantes e mais de 100 mil visualizações no Zoom e Facebook.

Consulte o E-BOOK que retrata cada um dos encontros online num total de 13 Webinares.

Fique longe da COVID num clique

28 setembro 2020- A aplicação portuguesa de rastreio digital da COVID-19 já está disponível para telemóveis OS ou Android e é grátis. Com o início do ano letivo, esta aplicação é um reforço no combate à pandemia. A STAYAWAY COVID permite, de forma simples, segura e privada, que os cidadãos sejam informados sobre exposições de risco à doença através da monitorização dos seus contactos recentes.

Fernando Cupertino: “Pensar que a COVID-19 é democrática não faz sentido”

24 setembro 2020- O médico brasileiro Fernando Cupertino, membro do Conselho do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) alerta que existe uma questão que se impõe no âmbito dos Países de Língua Portuguesa: o desenvolvimento e o combate às desigualdades. Para o coordenador técnico do CONASS – Conselho Nacional de Secretários de Saúde a ideia de que a “COVID-19 é democrática não faz sentido nenhum”.

COVID-19: “Comportamentos estão a ficar muito polarizados”

18 setembro 2020- O professor de Saúde Internacional do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade NOVA de Lisboa, Tiago Correia, analisou no Jornal da Uma, da TVI, o aumento dos casos de Covid-19 em Portugal, nas últimas semanas.

O especialista lembrou que é natural que haja um aumento estando o país a viver a normalidade possível, por oposição ao período de confinamento, mas que é preciso ter cuidado com os picos, porque significa que não estão a ser identificadas as cadeias de transmissão

Resposta à pandemia de Covid-19 num contexto de desigualdades sociais em saúde: um estudo transversal na população nativa e imigrante da Amadora

5 de setembro 2020- A professora catedrática do IHMT-NOVA, Maria do Rosário de Oliveira Martins, foi entrevistada pelo jornal Diário de Notícias, num artigo publicado a 5 de setembro com o título “Efeitos da pandemia penalizam mais os imigrantes, também em Portugal”, no âmbito do estudo “Resposta à pandemia de Covid-19 num contexto de desigualdades sociais em saúde: um estudo transversal na população nativa e imigrante da Amadora”. Ler o artigo do DN.

O estudo em causa foi selecionado para financiamento pela FCT no âmbito Research 4 Covid-19- Apoio especial a projetos de implementação rápida para soluções inovadoras de resposta à pandemia de COVID-19

COVID-19: Qual o Futuro em Portugal?

4 de Setembro 2020- Foi publicado na Frontiers in Public Health um artigo da autoria de Ahmed Nabil Shaaban, Bárbara Peleteiro e Maria Rosario Oliveira Martins, em que pode ler-se que a nova COVID-19 levou à ruptura da capacidade de resposta dos sistemas de saúde em todo o mundo.

Na publicação são examinadas possíveis falhas no setor da saúde e potenciais intervenções que possam ajudar a alcançar um equilíbrio entre economia e saúde em Portugal. Também procura providenciar medidas para minimizar as consequências financeiras da COVID-19 no sistema de saúde e recomendações que possam contribuir para conter alguma epidemia equivalente no futuro.

A pandemia em África

3 de Setembro 2020- A revista Science publicou um artigo sobre a questão de África não estar a sentir o impacto da pandemia como noutros continentes. África parece estar a resistir bem à pandemia, com pouco menos de um caso confirmado em cada mil pessoas e 23.000 mortes até ao momento. Apesar dos números baixos no continente africano, “várias pesquisas de anticorpos indicam que muito mais africanos foram infetados pelo vírus, uma discrepância que está a intrigar os cientistas no continente”, pode ler-se na Science.

Impactos da Covid-19 na gestão clínica dos grupos de risco

30 de julho 2020- O WebSeminar “Impactos da Covid-19 na gestão clínica dos grupos de risco” decorre a 31 de julho, 15h00, e vai analisar a gestão clínica da doença crónica [doenças cardiovasculares, respiratórias, infecciosas, anemias e malária entre outras doenças prevalentes] a par com a saúde materna e infantil [gravidez e crianças], assim como o impacto da pandemia nos grupos geriátricos.

COVID-19: Prevenir, Preservar e Responder à pandemia

29 de julho 2020- O resumo do Webinar IHMT/APAH intitulado “A Resposta Extra-Hospitalar à Pandemia COVID-19” é da autoria de Luís Lapão, professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, convidado para moderar este encontro online.

Webinar COVID-19: “Não existe um manual que diga qual é a melhor maneira de se proteger”

26 de julho 2020- A afirmação foi proferida por Cláudia Conceição durante o webinar intitulado “Viver em Segurança com a COVID-19”. Contando também com a participação de Ricardo Parreira, o encontro online teve como objetivo esclarecer as medidas preventivas para diminuir a probabilidade de infeção por SARS-CoV-2 sob o ponto de vista ocupacional e laboratorial, respetivamente, num debate moderado pela subdiretora do IHMT-NOVA Filomena Martins Pereira e pelo secretário-geral da APAH Miguel Lopes.

Memória Covid

26 julho 2020- A pandemia causada pelo Coronavirus SARS-CoV2, a Covid-19, representa um momento invulgar que atinge diretamente toda a população. É urgente e imperativo documentar como se vive esta pandemia, para que a vivência de tão singular evento histórico não caia no esquecimento.

PRIMARYCARE@COVID-19: Plataforma digital de apoio à gestão de pessoas com doença crónica durante a Pandemia da COVID-19

25 de julho 2020- O projeto “PrimaryCare@COVID-19” criou uma plataforma digital ao nível dos cuidados de saúde primários para apoiar e monitorizar doentes crónicos, durante a Pandemia da COVID-19. Esta plataforma digital possibilita que pessoas com doença crónica tenham teleconsultas como suplemento ou alternativa a consultas presenciais. 

Webinar COVID-19: “Os coronavírus identificados até ao momento surgiram há 10 mil anos”

23 de julho 2020- “O Vírus e as suas especificidades” foi o tema do webinar de estreia da 1ª série de webinares intitulada “O que sabemos sobre a COVID-19”, desenvolvida numa parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH).

O encontro online foi pensado para elucidar sobre as caraterísticas do novo coronavírus, formas de contágio e o que o distingue de outros coronavírus. Esta sessão virtual reuniu João Piedade e Celso Cunha, ambos virologistas e professores no IHMT NOVA, num debate moderado por Filomeno Fortes, director do IHMT NOVA, e Alexandre Lourenço, presidente da APAH. O Webinar decorreu no dia 8 de maio.

Webinar COVID-19: “Falar da diplomacia em saúde é de inegável importância para todos e em particular para o mundo lusófono”

21 de julho 2020- A ideia foi defendida por Pedro Pessoa e Costa, embaixador de Portugal em Angola, no âmbito: “A pandemia e os desafios à investigação e cooperação na África Lusófona“, tema do 2º webinar especial dedicado à Diplomacia em Saúde na Era COVID-19, que decorreu a 26 de junho. O encontro virtual teve também como convidados os embaixadores António de Carvalho, Luís Gaspar da Silva, Maria Amélia Paiva, numa sessão moderada por Maria Hermínia Cabral, diretora para a Cooperação da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e Maria Amélia Ferreira, representante da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP). 

Grande Entrevista de Tiago Correia 

17 de julho 2020- O professor de Saúde Internacional do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Tiago Correia, foi o convidado da Grande Entrevista, na RTP3, conduzida pelo jornalista Vítor Gonçalves. O especialista refletiu sobre a atual pandemia da COVID-19, referindo aspectos como a comunicação, o desgaste das equipas no terreno, o planeamento do outono, o regresso às aulas, a saúde mental, a estratégia de gestão dos contágios e as comparações internacionais.

WEBINAR: Os desafios de comunicar saúde em tempos de pandemia

17 de julho 2020- O próximo WebSeminar decorre a 24 de julho, 15h00, e será dedicado à analise dos “DESAFIOS DA COMUNICAÇÃO EM SAÚDE” para reflectir sobre como tem sido orientada a comunicação e literacia à população pelas entidades governamentais e autoridades de saúde a par com os media e redes sociais, na era da globalização e em tempo de pandemia, dando também enfoque à problemática das notícias falsas [Fake News].

A resposta extra-hospitalar à pandemia no espaço lusófono

17 de julho 2020- Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque nos Países Africanos de Expressão Portuguesa.

O 3.º WebSeminar, da série #2 ” “COMO REORGANIZAR OS SISTEMAS DE SAÚDE NA ERA COVID-19″, decorre a 17 de julho, às 15h00 e vai analisar a “RESPOSTA EXTRA-HOSPITALAR À PANDEMIA”, para refletir sobre o contributo da Forças Militares, das Organizações Não-Governamentais e da Comunidade na resposta integrada à pandemia no espaço lusófono.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina, administração e investigação científica do espaço lusófono.

As sessões, abertas ao público para perguntas, dirigem-se a profissionais de saúde, cientistas, estudantes e todos os interessados em saber mais sobre o vírus que está a mudar o mundo.

Webinar COVID-19: “Temos que preparar as pessoas para fazer a transformação digital”

13 de julho 2020- Foram as palavras de Luís Lapão durante a intervenção na sessão online  “Futuro da Telemedicina e a Saúde Digital no Espaço Lusófono”, integrada na 2ª série de Webinares intitulada “Como reorganizar os Sistemas de Saúde na era COVID-19”. Esta iniciativa contou também com a participação de Artur Correia e Chao Lung Wen com vista a explorar de que forma a transformação digital pode ser um instrumento para a melhoria dos sistemas de saúde no espaço lusófono. A moderação do encontro virtual esteve a cargo do coordenador nacional da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), Luíz Messina, e do vogal da direção da Associação Portuguesa de Telemedicina (APT), Pedro Roldão.

“O Livro Branco Pós Covid 19”: Contextos e soluções no combate à pandemia 

10 julho 2020- O diretor e o subdiretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Filomeno Fortes e Miguel Viveiros, participaram, no dia 2 de julho, no ciclo de webinares lusofónos “O Livro Branco Pós Covid 19” para refletir sobre o tema «Que olhar teremos sobre a medicina e a Investigação científica nos países lusófonos, pós-covid 19?» ASSISTA AQUI.

Onde anda a Bioestatística na Covid-19 ?

7 de julho 2020- O 2º Webinar organizado pela Secção de Biometria da Sociedade Portuguesa de Estatística,  do ciclo de seminários   “Onde anda a Bioestatística na Covid-19 ?”, decorre no dia 9 de julho de 2020 às 14.30.

COVID 19: Portugal contribui para o reforço da capacitação laboratorial do Lubango – Angola

6 de julho 2020- O Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT), foi o anfitrião, esta sexta-feira (26 de junho) de uma cerimónia simbólica para assinalar o arranque de um projeto que tem como objetivo reforçar a capacidade laboratorial da cidade do Lubango, capital da província da Huíla, em Angola.

O diretor do IHMT-UNL, Filomeno Fortes, entregou ao embaixador de Angola em Lisboa, Carlos Alberto Fonseca, um aparelho de PCT-RT que será instalado no laboratório da universidade Mandume ya Ndemufayo, na cidade do Lubango.

Webinar “Impacto da Covid-19 nas Organizações de Saúde no Espaço Lusófono”

4 de julho 2020- Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa. O 2.º WebSeminar, da 2.ª Série, será dedicado à análise do “IMPACTO DA COVID-19 NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE” com o objectivo de explorar as dimensões da antecipação de cenários epidemiológicos e planeamento dos recursos a par com a necessária reorganização e reformulação da resposta e oferta de cuidados nos sistemas e instituições de saúde do espaço lusófono.

E depois da Covid-19: Como é que se comunica a pandemia ao grande público?

3 de julho 2020- E depois da Covid-19: Como é que se comunica a pandemia ao grande público? Que estratégias utilizaram as instituições oficiais para explicar o que é a Covid-19 à população? E de que forma tem sido feito esse acompanhamento? As pessoas perceberam, e percebem, quais os efeitos daquela que é a maior pandemia deste século?

Estes são alguns dos temas estão a debate naquele que é o quinto, e último debate, a integrar o ciclo: E depois da Covid-19? Uma parceria que juntou a VISÃO e a Associação Portuguesa de Economia da Saúde.

Esta conversa é moderada por Catarina Guerreiro, editora-executiva da VISÃO e teve como interveniente a médica e professora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT NOVA), Cláudia Conceição. Assista AQUI.

Futuro da telemedicina e a saúde digital no espaço Luso-Africano

1 de Julho 2020-  O Webinar “SAÚDE DIGITAL E TELEMEDICINA EM TEMPOS DE PANDEMIA”, que decorre na próxima sexta-feira, às 15h00, irá explorar de que forma a transformação digital pode ser um instrumento para a melhoria dos sistemas de saúde no espaço lusófono.

Investigação científica nos países lusófonos, pós-covid 19?»

1 de julho 2020- O diretor e o subdiretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Filomeno Fortes e Miguel Viveiros respetivamente, vão participar no ciclo de webinares  lusofónos “O Livro Branco Pós Covid 19” organizados pela Academia BAI em parceria com o Instituto Pedro Pires e o CEJES Centro de Estudos de Ciências Jurídico-Económicas e Sociais da Universidade Agostinho Neto.

A iniciativa tem como objetivo contribuir para a reflexão sobre a necessidade urgente de mudar, repensar modelos de gestão e estabelecer prioridades para a vida de cada um de nós e dos países.

Webinar COVID-19: “Só uma abordagem integrada pode ajudar a encontrar evidências mais robustas para o tratamento da COVID-19”

29 de Junho 2020- As palavras são de Fernanda Dias, no contexto do webinar subordinado ao tema “Opções terapêuticas no tratamento da COVID-19”, o 6º e último webinar da 1ª série de webinars promovida pelo IHMT-NOVA/APAH que decorreu na tarde do dia 12 de junho. Moderado por Fernando Cupertino, Coordenador do Grupo de Observadores da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Brasil, e pelo infeciologista Jorge Atouguia, o encontro online contou ainda com a presença das oradoras convidadas Isabel Aldir e Joana Cortez.

Filomeno Fortes: “É o momento de os políticos começarem a acreditar mais nos cientistas” 

22 de Junho 2020- As palavras são do diretor do IHMT, Filomeno Fortes, no Webinar “Impactos e desafios às dinâmicas na Diplomacia na Era COVID-19”, que decorreu a 19 de junho, promovido pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) e pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH). Diplomatas e peritos consideraram o papel da OMS fundamental em tempos de pandemia.

WEBINAR: A pandemia e os desafios à investigação e cooperação na África Lusófona

19 de junho 2020- O  Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) unem esforços para organizar 2 webinares especiais dedicados à Diplomacia em Saúde na Era COVID-19. O 2.º WebSem ESPECIAL, decorre a 26 de junho (15h00), e será dedicado aos “DESAFIOS À INVESTIGAÇÃO E COOPERAÇÃO NA ÁFRICA LUSÓFONA“.

Conferência Científica sobre a COVID-19 em Moçambique

15 de junho 2020 – O Instituto Nacional de Saúde, em parceria com a Televisão de Moçambique, Rádio Moçambique, Sociedade de Notícias, Tmcel e a Mídia Lab, realiza nos dias 17 e 18 de Junho corrente, das 09 às 12H30, a Conferência Científica sobre a COVID-19.

COVID-19: Que opções terapêuticas?

12 de junho 2020 – Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina e investigação científica do espaço lusófono.

O 6.º e último WebSeminar, da 1.ª Série, decorreu a 12 de junho, 15h00, dedicado ao conhecimento, evidência cientifica e clínica sobre “Que opções terapêuticas” dispomos para o tratamento das Covid-19.

“É reconfortante saber que os resultados de RT-PCR das diferentes casas comerciais não diferem entre si”

10 de Junho 2020- O 5º webinar promovido pelo IHMT-NOVA/APAH, subordinado ao tema “Testes diagnósticos e serologia à luz da pandemia”, contou com a participação de Paulo Paixão, professor da Faculdade Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa, que neste encontro virtual partilhou a sua experiência no que diz respeito ao diagnóstico de COVID-19.

Testagem Inteligente: “detetar, rastrear, isolar”

10 de junho 2020- No decorrer da sua participação no webinar dedicado aos “Testes diagnósticos e serologia à luz da pandemia”, o médico virologista João Vasconcelos Costa abordou os fundamentos científicos subjacentes aos testes de diagnóstico, em particular a RT-PCR em tempo real, destacando a importância desta técnica no conceito de testagem Inteligente: “detetar, rastrear para isolar”.

Abordagem diagnóstica de Angola à COVID-19: “Testar, testar, testar: testar tudo e testar todos”

10 de junho 2020- A diretora científica do Instituto Nacional de Investigação em Saúde (INIS) de Angola, marcou presença no 5º webinar promovido pelo IHMT-NOVA/APAH, uma sessão que decorreu online na tarde do dia 5 de junho. Durante o encontro dedicado a “Testes diagnósticos e serologia à luz da pandemia”, Zoraima Neto e Cunha apresentou um retrato detalhado da situação atual do diagnóstico de COVID-19 em Angola.

Webinar COVID-19: “O passaporte imunológico não só carece de fundamentação científica como levanta questões éticas”

10 de junho 2020- A afirmação é do virologista João Vasconcelos Costa, proferida durante o webinar intitulado “Testes diagnósticos e serologia à luz da pandemia”, incluído no 1º ciclo de webinars IHMT-NOVA/APAH, que decorreu no dia 5 de junho. O encontro contou ainda com a presença de Paulo Paixão e de Zoraima Neto e Cunha para debater os desafios que se colocam e possíveis soluções no contexto atual da pandemia de COVID-19. A moderação desta reunião virtual esteve a cargo de Jaime Branco, Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Albano Ferreira, Reitor da Universidade Katyavala Bwila, Benguela em Angola.

Covid em Português: Como evitar o novo coronavírus

8 de Junho 2020- A Comissão de Saúde Ocupacional de Biossegurança e Qualidade, do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa, preparou um conjunto de informações úteis sobre a Covid 19 para chegar a todos os países de expressão portuguesa.

“Moçambique tem experiência em catástrofes naturais, pelo que iniciou uma resposta precoce à pandemia”

6 de Junho 2020- As declarações são do chefe do Departamento de Cuidados de Saúde Primários do Ministério da Saúde de Moçambique no decorrer da sua participação no webinar dedicado ao “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”. Neste encontro virtual, Eusébio Chaquisse abordou os quarto pontos mais importantes sobre a epidemiologia e a resposta à pandemia da COVID-19 em Moçambique.

“Guiné-Bissau é o país da África Lusófona mais afectado pela pandemia de COVID-19”

6 de Junho 2020-  Quem o afirmou foi Magda Robalo, professora adjunta de Saúde Pública da Griffith University, na Austrália, durante o 4º webinar IHMT-NOVA/APAH, subordinado ao tema “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”, que decorreu no dia 29 de maio. No âmbito da sessão, a professora abordou a situação epidemiológica da COVID-19 na Guiné-Bissau e os principais desafios na gestão da pandemia.

Cabo Verde: “Medidas preventivas evitaram que a COVID-19 se disseminasse a todas as ilhas”

6 de Junho 2020-  As palavras são da presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo Verde, Maria da Luz Lima, que participou no webinar dedicado ao “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”, onde fez uma análise da situação epidemiológica da COVID-19 em Cabo Verde, abordando as medidas de saúde pública implementadas e os principais desafios sentidos na gestão da pandemia.

“Nós, profissionais de saúde, queremos estar atualizados para prevenir e apoiar a população contra a COVID-19”

6 de Junho 2020- Foram as palavras da Bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Gaspar, durante o encontro virtual dedicado ao “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”, que decorreu no dia 29 de maio, onde a especialista fez o ponto de situação sobre a atualidade epidemiológica da COVID-19 e as medidas tomadas pelo país no combate à pandemia.

Webinar: Impactos e desafios às dinâmicas na Diplomacia global na Era Covid-19 

5 de Junho 2020- O Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) unem esforços para promover o Ciclo de Web.Seminars dedicados à COVID-19. 

Neste âmbito, vão ter lugar os webinares especiais dedicados ao tema da Diplomacia em Saúde na Era COVID-19, com o objetivo de avaliar e discutir o impacto da pandemia ao nível da diplomacia global, tendo como principais convidados embaixadores e outros altos dirigentes portugueses e estrangeiros.

O 1.º WebSem especial decorre a 19 de junho, às 14h00, e será dedicado aos “Impactos e Desafios às Dinâmicas na Diplomacia Global”.

COVID-19: Repórter África assiste ao webinar sobre pandemia nos países de expressão portuguesa

3 de junho 2020- Durante a 2ª edição do programa da RTP Repórter África, que decorreu no dia 2 de junho, foi notícia o webinar dedicado ao “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”, que colocou em vídeo conferência quatro especialistas da área da Saúde Pública para “perceber o impacto provocado pelo novo coronavírus nos países africanos lusófonos”. ASSISTA AQUI (minuto 11:19).

Testes diagnósticos e serologia associados à pandemia da Covid-19

31 de maio 2020 – O 5.º WebSeminar decorre a 5 de junho, 15h00, e será dedicado aos “Testes de diagnóstico e serologia da Covid-19”, estando a moderação a cargo de Jaime Branco, Diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Rosário Bragança, Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola.

O encontro online conta ainda com a presença como oradores de  João Vasconcelos Costa, Ex-Investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, Paulo Paixão, Professor da Faculdade Ciências Médicas da Universidade NOVA de Lisboa e de Zoraima Neto e Cunha, Diretora Científica do Instituto Nacional de Investigação em Saúde [INIS], Angola. 

Webinar COVID-19 África Lusófona: “Nenhum país do mundo estava preparado para a pandemia” – ASSISTA AO VÍDEO

31 de maio 2020 – Com o primeiro caso positivo detectado na Argélia a 25 de fevereiro, o Continente Africano conta já com 125 mil casos, 3800 mortes e cerca de 50 mil casos recuperados de COVID-19. Em representação de quatro países africanos da CPLP, Elisa Gaspar, Magda Robalo, Maria da Luz Lima e Eusébio Chaquisse integraram o painel de personalidades da Saúde Pública para abordar o “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”, tema do 4º webinar organizado pelo IHMT-NOVA/APAH. A sessão foi moderada por Francisco Pavão, membro da Comunidade Médica de Língua Portuguesa, e por Elisa Gaspar, Bastonária da Ordem dos Médicos de Angola.

Covid-19: Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona

29 de maio 2020 – Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa.

A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) e conta com a participação de nomes de referência na área da medicina e investigação científica do espaço lusófono.

O 4.º WebSeminar decorre a 29 de maio, 15h00, e será dedicado ao “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na África Lusófona”.

Webinar COVID-19: “Provavelmente ainda só vimos a ponta do iceberg”

29 de maio 2020 – Foram as palavras proferidas por Luzia Gonçalves (IHMT) durante a sua exposição no webinar “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia: Ásia e Europa”, promovido pelo IHMT e pela APAH no dia 22 de maio. Este webinar contou ainda com a participação dos especialistas José Manuel Esteves (AMLPM) e Alexandre Abrantes (ENSP-NOVA) para abordar os vários aspectos que contribuiram para a propagação de COVID-19 entre o continente asiático e o europeu. A  Carla Nunes, diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA) e a Miguel Viveiros, subdiretor do IHMT-NOVA, foram os moderadores desta sessão.

“Só sei que nada sei? Este é também o caminho para produzir Ciência”

29 de maio 2020 – Luzia Gonçalves, professora auxiliar de Bioestatística na Unidade de Saúde Internacional e Bioestatística do IHMT abordou o aparecimento e evolução da pandemia da Ásia para a Europa, com foco em Portugal, Espanha e Itália. Na perspectiva da especialista em Bioestatística, as fortes relações comerciais e turísticas existentes entre a China e a Europa, associada à elevada mobilidade de pessoas entre continentes permitiu uma fácil disseminação da doença por todo o globo.

A combinação de medidas implementadas pelo Governo português e resposta do povo tiveram um “impacto muito positivo” no controlo da pandemia

29 de maio 2020 – Alexandre Abrantes, médico e professor da ENSP-NOVA, comentou quarto tópicos-chave sobre a evolução da pandemia em Portugal, que resultam do estudo publicado no Barómetro COVID-19. Durante a sua exposição destacou que as autoridades portuguesas responderam bem e atempadamente a este surto, sendo que Portugal foi dos países da Europa que aderiu de forma “massiva e repentina” às medidas implementadas.

“Macau está há 44 dias sem novos casos de COVID-19 e há 4 dias sem doentes. Todos tiveram alta”

29 de maio 2020 – José Manuel Esteves, presidente da Associação dos Médicos de Língua Portuguesa de Macau (AMLPL), abriu o Webinar debruçando-se sobre o desenvolvimento da epidemia em Macau, com enfoque  nas medidas de contenção e nas estratégias que evitaram a propagação da doença neste território, que se encontra a 930km de Whuan – o epicentro da pandemia.

“As pessoas não podem esquecer que continuamos em contexto de pandemia”

28 de maio de 2020- Foram as palavras de Tiago Correia, professor de Saúde Internacional no IHMT, durante a entrevista ao Jornal das 8 da TVI24 no dia 25 de maio, onde refletiu sobre a hipótese de uma segunda vaga de COVID-19 em Portugal e os principais aspectos que a podem despoletar, sublinhando a importância de “continuar a informar a população para que esta mantenha a consciência da pandemia”.

A combinação de medidas implementadas pelo Governo e a resposta do povo português tiveram um “impacto muito positivo” no controlo da pandemia

25 de maio 2020- No webinar subordinado ao tema “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia: Ásia e Europa”, que teve lugar no dia 22 de maio, Alexandre Abrantes, médico e professor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP-NOVA),  abordou o impacto das medidas em vários aspectos da pandemia, assim como a pertinência e sentido de oportunidade da implementação da resposta,  destacando quarto tópicos-chave que resultam do estudo publicado no Barómetro COVID-19.

COVID-19: Contribuições da NOVA para uma resposta global

24 de maio 2020- Durante os tempos de pandemia que vivemos, a NOVA mantém a sua atividade, sempre com a missão de servir a sociedade através do conhecimento. Os investigadores da NOVA continuam a trabalhar nos mais diversos projetos para contribuir para uma resposta global ao combate à pandemia provocada pela COVID-19.

COVID-19: Diretor do IHMT NOVA alerta para “grande risco” de aumento de mortes por outras doenças em África

24 de maio 2020- O Diretor do IHMT-NOVA, Filomeno Fortes, alertou, em declarações à agência de notícias Lusa, para o “grande risco” de aumento de mortes por doenças não Covid-19 em África potenciado pela concentração de esforços no combate à pandemia.

IHMT NOVA desenvolve plataforma digital de apoio ao doentes crónicos e de COVID-19

22 de maio 2020- O projeto “PrimaryCare @COVID-19: Digital Platform for Supporting Chronic Patients and COVID-19 consultations and Monitoring in Primary Care” tem como objetivo a criação de uma plataforma digital ao nível dos cuidados de saúde primários para apoiar e monitorizar doentes crónicos, bem como apoiar na resposta ao nível das consultas e monitorização de doentes com COVID-19 (ou outras doenças infecciosas). O projecto é liderado pelo Professor do IHMT NOVA, Luís Lapão.

COVID-19: “Todas as medidas que têm sido tomadas até aqui mantém-se válidas”

21 de maio 2020- Numa entrevista concedida ao Jornal Diário do Porto Canal, Celso Cunha, director da Unidade de Microbiologia Médica do IHMT, comentou as recentes orientações da Direção-Geral da Saúde à luz dos resultados reportados sobre a viabilidade do vírus SARS-CoV-2 em várias superfícies.

Projeto “Health literacy in times of coronavirus and COVID-19 – Reflecting on University Students”

21 de maio 2020- O consórcio internacional The COVID-HL-Consortium, liderado pelo Public Health Centre Fulda (PHZF) at Fulda University of Applied Sciences and the Interdisciplinary Centre for Health Literacy Research (IZGK) at Bielefeld University, na Alemanha, está a realizar um estudo que tem como objetivo caracterizar o nível de literacia sobre COVID-19 dos estudantes universitários e que conta já com mais de 21 países participantes (https://covid-hl.eu/).

Saiba como apareceu e desenvolveu a pandemia da Covid-19 na Ásia e Europa

19 de maio 2020 – Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa. A iniciativa surge de uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio da Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP). A primeira série intitulada “O que sabemos sobre a COVID-19” vai prosseguir no dia 22 de maio, às 15h00, com a sessão “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na Ásia e Europa”. Para participar e colocar as suas questões no webinar #3 “Aparecimento e desenvolvimento da pandemia na Ásia e Europa” deve proceder à sua INSCRIÇÃO ou assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

Resposta à pandemia de Covid-19 num contexto de desigualdades sociais em saúde

18 de maio 2020- Investigadores do IHMT vão desenvolver um projeto intitulado “Resposta à pandemia de Covid-19 num contexto de desigualdades sociais em saúde: um estudo transversal na população nativa e imigrante da Amadora” que visa “analisar as dinâmicas socioeconómicas da população imigrante em Portugal e identificar as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde destas famílias” em época de pandemia por COVID-19.

“Viver em Segurança com a Covid-19” | 15 de maio | 17h00

13 de maio 2020 – Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa. “Viver em Segurança com a Covid-19” é a sessão que vai decorrer no próxima dia 15 de maio, às 17h00, com o objetivo de esclarecer sobre as medidas preventivas para diminuir a probabilidade de infeção por SARS-CoV-2, nomeadamente distanciamento social, etiqueta respiratória, higiene das mãos e espaços comuns, máscaras sociais e equipamentos de proteção individual. Faça a sua inscrição aqui ou, se preferir, pode assistir LIVE no Facebook da APAH ou do IHMT-NOVA.

COVID-19: O Vírus e as suas Especificidades – Assista ao vídeo do Webinar

8 de maio de 2020- O Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT NOVA) e a Associação de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP), organizam um ciclo de Web.Seminars para debater o impacto da COVID-19 nas mais diferentes perspetivas, com especial enfoque nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

A primeira série intitulada “O que sabemos sobre a COVID-19” teve como sessão de estreia o tema “O Vírus e as suas Especificidades”, e decorreu no dia 8 de maio, com o objetivo de esclarecer sobre as caraterísticas do vírus, formas de contágio, o que o aproxima e afasta dos outros coronavírus, entre outras curiosidades.

A próxima sessão vai decorrer no dia 15 de maio, pelas 17h00, com o tema “Viver em Segurança com a COVID-19” e terá como oradores os professores do IHMT NOVA Cláudia Conceição e Ricardo Parreira.

IHMT NOVA e APAH promovem troca de ideias e saberes sobre o vírus que mudou mundo

3 de maio 2020 – Conhecer, Organizar, Vencer, Investigar e Diagnosticar é o lema que tem como objetivo inspirar o ciclo de Web.Seminars dedicados à reflexão sobre a COVID-19, com especial enfoque no impacto nos Sistemas de Saúde dos Países Africanos de Expressão Portuguesa. As sessões, abertas ao público para perguntas, dirigem-se a profissionais de saúde, cientistas, estudantes e todos os interessados em saber mais sobre o vírus que está a mudar o mundo. Com a participação de nomes de referência na área da medicina e investigação científica, o lançamento acontece a 8 de maio com uma Primeira Série de seis webinars intitulada “O que sabemos sobre a COVID-19”, a que se seguirá uma Segunda Série sobre “Como reorganizar os sistemas de saúde na era COVID-19“. Para discutir o impacto da Covid-19 cada ciclo será formado por seis webinares, com periodicidade semanal e data marcada para todas as sexta-feiras, com duração de 60 minutos.

Covid-19: “Pandemia podia ter sido prevista”, afirma Filomeno Fortes

21 de abril 2020- O diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Filomeno Fortes, esteve no programa Conversas ao Sul, da RTP África, onde explicou que era possível prever a pandemia do coronavírus SARS-Cov-2.

“Nas últimas décadas temos assistido a alterações climáticas muito graves, como o aquecimento global, tem havido uma manipulação do meio ambiente muito agressiva, temos assistido a muitos movimentos migratórios com grandes instabilidades sociais e económicas”, alertou.

Covid-19: Instituto Gulbenkian para a Ciência disponibiliza informação para os PALOP

20 de abril 2020-  O Instituto Gulbenkian de Ciência começou uma série de iniciativas no sentido de cooperar com entidades internacionais, nomeadamente de Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) , de forma a disponibilizar informação fidedigna sobre a COVID-19.

Os conteúdos disponibilizados baseiam-se em informação científica e nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, e estão a ser produzidos pelo Programa de Pós-Graduação de Ciência para o Desenvolvimento,  com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa. 

Professor Tiago Correia explica o porquê da pandemia Covid-19 ter maior incidência no Norte de Portugal

14 de abril 2020 – O professor de Saúde Internacional do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Tiago Correia, esteve, no jornal das 20:00 da TVI24. O especialista explicou, no dia 13 de abril, o porquê da pandemia Covid-19 ter uma maior incidência no Norte de Portugal.

“Um dia de Cada vez!” por Cláudia Conceição

10 de abril 2020- Cláudia Conceição, médica e professora do IHMT NOVA, foi a primeira convidada do novo programa da TSF “Um Dia de Cada Vez!”, onde se conversa sobre as mudanças que a Covid-19 trouxe ao dia-a-dia de cada um de nós.

“Portugal está no início da situação crítica da pandemia e as medidas têm de continuar”

8 de abril 2020 – O professor na Unidade de Saúde Pública Internacional e Bioestatística do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa, Tiago Correia, foi convidado a participar no Jornal das 20:00 da TVI24 para falar sobre o cenário actual da pandemia de Covid-19 em Portugal.

Portal “Science4COVID-19” mobiliza comunidades científicas no combate à COVID-19

4 de abril 2020 – A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), em parceria com as autoridades de saúde e instituições de investigação científica públicas e privadas, lançaram hoje o Science4COVID-19 – um portal disponível para partilha de conhecimento científico e tecnológico no âmbito da COVID-19.

Reflexão sobre novo coronavírus

4 de abril 2020- O professor na Unidade de Saúde Pública Internacional e Bioestatística, Tiago Correia, escreveu um editorial sobre a COVID-19 para o International Journal of Health Planning and Management. No editorial publicado a 1 de abril de 2020, Tiago Correia destaca a falta de uma reflexão crítica face aos desafios a implementar a curto e longo prazo.

Parceria TSF/IHMT NOVA: Perguntas com Resposta (segunda a sexta, a partir das 15h00)

Atualizado a 03 abril 2o2o – O virologista Celso Cunha e a médica Cláudia Conceição, ambos professores do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), respondem às dúvidas dos ouvintes sobre o novo coronavírus.

O programa Perguntas com Resposta, com emissão na rádio TSF, conta com a participação, em estúdio, dos dois especialistas do IHMT, de segunda a sexta-feira, em direto a partir das 15h00 e repete, em diferido, às 21h00.

ASPHER defende maior envolvimento da Saúde Pública no combate ao surto pela nova doença COVID-19

1 de abril 2020 – A Association of Schools of Public Health in the European Region (ASPHER), da qual o IHMT é parceiro, publicou uma declaração sobre a emergência do surto da nova doença por coronavirus: COVID-19

Covid-19: Cloroquina não previne infeção, mas pode diminuir replicação do vírus em doentes

31 março 2020- O diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade NOVA de Lisboa (IHMT NOVA) Filomeno Fortes defende que a cloroquina não previne infeções pelo novo coronavírus, mas admitiu que pode ajudar a conter o vírus em doentes com covid-19.

Vacina centenária poderá ser a primeira arma terapêutica na proteção contra infecção por SARS-CoV-2/Covid-19

27 março 2020 – Foi anunciado, a 27 de março, que vai arrancar a fase de teste da vacina BCG, em larga escala, para avaliação da sua eficácia na mitigação da prevalência e da severidade dos sintomas provocados pelo SARS-CoV-2.

“Não paramos, estamos ON” é a resposta de Portugal à COVID-19

27 março 2020 – Este é o nome do novo site de resposta de Portugal à Covid-19. Criado pelo Governo português, este espaço virtual reúne as informações-chave oficiais da estratégia de resposta à pandemia pela Covid-19.

Os estudantes do Ensino Superior e o combate ao COVID-19

24 março 2020 – Para assinalar o Dia Nacional do Estudante, que se comemora a dia 24 de março, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior deixou uma mensagem aos estudantes e dirigentes associativos, realçando a “forma inédita” como se assinala o dia perante uma “situação de exigente isolamento social”.

Celso Cunha ao DN Madeira: “Os telemóveis são uma das principais fontes de contágio para muitas doenças infeciosas

22 março 2o2o – O diretor da Unidade de Microbiologia Médica do Instituto de Higiene, Celso Cunha, conversou com o DN Madeira sobre o novo coronavírus adiantando que “tem semelhanças com outros coronavírus que, infelizmente, já neste século causaram graves surtos embora com impactos substancialmente menores na saúde e economia das populações afetadas”.

O virologista alertou ainda nesta entrevista para a importância de desinfetar os telemóveis com uma solução ou gel à base de álcool a 70%, porque estes são uma das maiores fontes de contágio nas doenças infeciosas.

Suspensão das Aulas Presenciais – Medidas de contingência para resposta ao novo coronavírus

12 março 2020 – O Instituto de Higiene e Medicina Tropical e a Universidade NOVA de Lisboa estão a acompanhar muito de perto a situação do coronavírus 2019, de modo a proteger a segurança da comunidade académica e prevenir os riscos de contágio, em alinhamento com as recomendações das autoridades de saúde, a quem compete decidir quais as medidas a implementar a cada momento. Por este motivo, a partir da próxima segunda-feira, dia 16 de março de 2020, a NOVA decidiu suspender todas as aulas presenciais que ainda não tenham sido substituídas pelo ensino através de plataformas digitais, encerrando também bibliotecas e salas de estudo. Não ocorrendo qualquer novo desenvolvimento, a situação será reavaliada pela Universidade no dia 13 de abril 2020.

Virologista do IHMT esclarece sobre nova vacina em desenvolvimento contra o coronavírus

9 março 2020 – Os cientistas estão a testar uma nova abordagem para encontrar uma nova vacina para combater o coronavírus 2019. O professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), Ricardo Parreira, explicou ao Observador os contornos da investigação. A nova vacina funcionaria como um “Cavalo de Tróia” capaz de obrigar o sistema imunitário a produzir uma linha de defesa contra o invasor.

Especialistas respondem sobre se há alarmismo no surto de coronavírus

9 março 2020 – Um painel de seis especialistas respondeu às perguntas do Observador sobre o surto de coronavírus. O IHMT colaborou para o esclarecimento da opinião com as respostas dos professores Cláudia Conceição, Jaime Nina e Luís Varandas.

Celso Cunha: “Só podemos parar a epidemia com a participação de todos”

7 março 2o2o – O diretor da Unidade de Microbiologia Médica do IHMT Celso Cunha deixa um alerta: a responsabilidade na prevenção do coronavírus é de todos.

“Estamos perante uma situação que não é exclusiva das entidades governamentais, é uma situação que é da responsabilidade de todos os cidadãos, só podemos parar esta epidemia com a participação de todos”, salienta.

Análise epidemiológica e demográfica da COVID-19 em África

No início deste artigo, publicado nos Anais do IHMT 2020, pode ler-se que  “África tem 17% da população mundial, mas à data de encerramento desta análise (12 de Outubro de 2020), só tinha 4,2% dos casos e 3,5% dos óbitos de COVID-19 do mundo. Portanto, podemos afirmar que é um continente pouco afectado pela COVID-19. Constata-se que todos os países africanos se situam entre a latitude de 37º 21′ N e 34° 50′ S, sendo que, cerca de 80% de território africano fica na zona intertropical, dispondo de radiação solar ultravioleta durante todo o ano, o que é uma importante fonte de produção de vitamina D, pelas populações africanas”. Os dois autores, Helder F.B. Martins e Rogers Hansine, baseiam-se na “análise demográfica e epidemiológica dos 15 países mais populosos de África, todos com mais de 25 milhões de habitantes.  Constatou-se que, com excepção dos países do norte de África e da África do Sul, a idade mediana é de cerca de 20 anos e cerca de 40 % da população tem idade inferior a 15 anos. A percentagem da população com 65 anos ou mais é reduzida e, em muitos países, não chega a 5% da população. Estas características demográficas podem-se demonstrar favoráveis em relação à pandemia de COVID-19.

Nova edição dos Anais dedicada às pandemias, epidemias e crises humanitárias

O IHMT disponibiliza a mais recente edição dos Anais do Instituto (V.19 – 2020), subordinada ao tema “Pandemias, epidemias e crises humanitárias: proteger os recursos humanos em saúde”. Saiba mais aqui.

COVID-19 treatment in sub-Saharan Africa If the best is not available

A pandemia provocada por SARS-CoV-2 está a colocar todos os sistemas de saúde sob pressão, especialmente em contextos onde os recursos já são bastante limitados, como em países de baixo rendimento.

Os centros de tratamento de infecções respiratórias agudas severas é um dos pilares recomendados pela Organização Mundial de Saúde para uma resposta robusta à pandemia, existindo actualmente um manual oficial de como construir um. Todavia, e tendo em conta a generalização que tem de ser feita, tais recomendações não têm em consideração a aplicabilidade no terreno de várias medidas. Questões aparentemente simples de resolver em países de alto rendimento, são problemas sem resposta em país com baixos recursos (e.g. condições de assepsia, ventilação adequada, isolamento respiratório, acesso a oxigenioterapia, existência de unidades de cuidados intensivos e disponibilidade de profissionais saúde qualificados).

As orientações deverão ser feitas com base nos meios existentes localmente, com execução plausível para todos os contextos e alternativas exequíveis quando a primeira escolha não existe. O lema dos cuidados em contexto de escassos recursos é: “quando o melhor não está disponível, o disponível torna-se o melhor”.

Principalismo na tomada de decisões em saúde pública no contexto da pandemia de COVID-19

Neste artigo argumenta-se que é necessário seguir princípios fundamentais para orientar as melhores práticas de saúde pública. Propõe-se a utilidade da estrutura do principismo, que se mostrou útil nas condições da vida real como um guia na ausência de evidências confiáveis.

Vigilância epidemiológica Covid-19: Considerar a incerteza e a sub-deteção

A vigilância epidemiológica é uma parte fundamental da prática de saúde pública. Considerar e avaliar a sub-deteção de casos é relevante na maioria dos sistemas de vigilância, especialmente em pandemias de novas doenças com um amplo espectro de apresentações clínicas, porque pode influenciar os momentos e de decisões em políticas de saúde e a perceção de risco da população.

Este artigo apresenta e discute evidência inicial sobre a sub-deteção do COVID-19 e os seus motivos, opções de vigilância e reflexões sobre sua importância para informar medidas de saúde pública. No caso do COVID-19, abordar e estimar sistematicamente a su-deteção de casos é essencial para adequar as medidas de saúde pública, e comunicar essas achados é de extrema importância para a formulação de políticas.

Artigo do Imperial College of London estima impacto global do COVID-19 nos países de baixa renda

Neste artigo, são analisadas as consequências da pandemia do COVID-19 nos sistemas de saúde, e em particular nos sistemas de saúde dos países de baixa renda.

De acordo com os autores, a adoção de medidas de saúde pública é fundamental para diminuir a pressão sobre os sistemas de saúde dos países afetados.

Os autores focam, em particular, os países de baixa renda onde se estima que, mesmo com a adoção de medidas de contenção e mitigação da epidemia, o peso da mesma para os sistemas de saúde ultrapasse aquele verificado nos sistemas dos países com níveis de rendimento mais elevado. Por exemplo, estima-se que o esforço nos países de baixa renda no que diz respeito a recursos de serviços de cuidados intensivos aumente 25 vezes enquanto que nos países de elevada renda se estime esse aumento em 7.

Os autores apontam para a necessidade de adoção, nos países de baixa renda, de medidas de saúde pública semelhantes às já adotadas noutros países, incluindo a testagem, isolamento de infetados e medidas de distanciamento social. Recomendam ainda que estas medidas sejam adotadas precocemente (quando a mortalidade se situa em 0,2 mortes por 100 000 habitantes por semana). Ao fazê-lo estimam que possam ser salvas  38.7 milhões de vidas.

Editora ElSEVIER disponibiliza novo centro de informações sobre coronavírus

A editora ELSEVIER disponibiliza um novo centro que agrega a informação científica publicada relevante para a pandemia SARS-Cov-19/COVID 19, com informação cientifica geral e infografias e  informação clínica.  No separador Research estão disponíveis os estudos mais recentes e com revisão de pares, incluindo aqueles de revistas como o The Lancet ou o Cell Press. Estão também disponíveis mais de 20 000 artigos, em acesso livre, via  ScienceDirect.

Estudo in vitro compara actividade farmacológica da hidroxicloroquina e cloroquina

Neste estudo experimental, é comparada atividade farmacológica da hidroxicloroquina e cloroquina  usando células Vero infetadas com o SARS-CoV-2. São usados modelos farmacocinéticos de base fisiológica para simular as concentrações de hidroxicloroquina no fluído pulmonar em cinco dosagens diferentes. Os investigadores concluem que a hidroxicloroquina é mais potente que a cloroquina na inibição do SARS-CoV-2 in vitro.

Pandemia COVID-19: Encontre um fundo para financiar investigação

25 de fevereiro 2021 – Pesquise oportunidades de financiamento sobre COVID-19 e pesquisa relacionada com o coronavírus:

• Coronavirus Funding Monitor
• Plataforma da ERA (European Research Era)

Centro de informação COVID no portal UNICEF

1 de outubro 2020- A UNICEF disponibiliza um portal com as mais recentes notícias e artigos sobre a COVID-19, bem como conselhos para nos protegermos desta doença. A UNICEF trabalha com especialistas em Saúde para promover os factos em vez do medo, trazendo diretrizes e conselhos fidedignos a pais, cuidadores e educadores. 

A Pandemia em todo o Mundo   

1 de outubro 2020- OCHA, a agência da ONU que se dedica à resposta a emergências globais, tem uma secção no seu site dedicada à pandemia em todo o mundo, disponibilizando a consulta de relatórios, planos de recursos e resposta, manuais e análise global, diretrizes, mapas e infografia e últimas atualizações.

Centro de informação Covid-19 da Elsevier

3 de Setembro 2020- A editora Elsevier, umas das maiores editoras científicas, disponibiliza uma grande base de dados gratuita onde pode encontrar informação relevante para a comunidade de Saúde e Investigadores sobre o SARS-CoV-2 e COVID-19. Os recursos incluem diretrizes para clínicos e pacientes.

Imunidade na COVID-19: muitas perguntas e algumas respostas

27 de julho 2020 – Desde o início da dispersão geográfica do coronavírus agente causal da COVID-19 (designado SARS-CoV-2), iniciada a partir da China em dezembro de 2019, que repetidamente nos deparamos com várias questões. Afinal de contas, depois de alguém ter sido infetado com este vírus, um resultado positivo num teste de deteção de anticorpos indica, ou não, que essa pessoa está protegida de uma reinfeção? E essa eventual proteção durará quanto tempo? Mesmo que venha a ser reinfectada, essa pessoa voltará a ter sintomas? E se não os tiver, poderá, ainda assim, voltar a transmitir o vírus? Haverá alguma diferença na eventual imunidade desenvolvida por quem, uma vez infetado, não teve qualquer sintoma, relativamente a quem teve sintomas ligeiros ou chegou mesmo a ser hospitalizado? É possível, ou não, atingirmos uma imunidade de grupo suficiente para controlar a pandemia de COVID-19?

Como é que os diferentes países estão a responder à COVID-19?

24 de julho 2020 – O Observatório Europeu de Políticas e Sistemas de Saúde desenvolveu uma plataforma onde disponibiliza informação sobre a forma como os países estão a responder à crise do COVID-19. Uma equipa portuguesa tem atualizado todas as informações relativas a Portugal.

COVID-19 MÁSCARAS: Indicações

5 de maio 2020 – Existem diversos tipos de máscaras sendo que no contexto da atual pandemia podemos falar dos seguintes tipos (Informação 9/2020 e Norma 007/2020 de 29/03/2020 da DGS):

• Máscara não cirúrgicas, comunitárias ou de uso social
• Máscara cirúrgica, respirador FFP1 considerada Equipamentos de Proteção Individual (EPI) respiratório (Anexo 1)
• Respirador FFP2 ou N95 considerada Equipamentos de Proteção Individual (EPI) respiratório (Anexo 1)
• Respirador FFP3 considerada Equipamentos de Proteção Individual (EPI) respiratório (Anexo 1)

COVID-19 MÁSCARAS: Reutilização

5 de maio 2020 – As evidências disponíveis mostram que as máscaras não cirúrgicas, comunitárias ou de uso social são menos protetoras que as máscaras cirúrgicas. Alguns estudos mostraram que 40-90% das partículas virais penetraram na máscara, a tal ponto que casos de doença viral confirmada em laboratório, foram significativamente mais frequentes entre os profissionais de saúde que usavam máscaras de pano, em comparação com aqueles que usavam máscaras cirúrgicas.

Covid 19: Informação para doentes com patologia congénita do glóbulo vermelho

27 de abril 2020 – O Clube do Glóbulo Vermelho e do Ferro, da Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), em associação com a Associação Portuguesa de Pais e Doentes com Hemoglobinopatias (APPDH) e a EuroBloodNet, preparou um documento, dirigido aos doentes com patologia congénita do glóbulo vermelho para tentar esclarecer algumas dúvidas relacionadas com a possível associação com a Covid-19. Criou também um email de apoio (covid19.hemoglobinopatias@gmail.com) com a colaboração de diversos profissionais de saúde, incluindo Hematologistas, Pediatras, Psicólogos e Assistentes Sociais, para tentar dar respostas a dúvidas e problemas que os doentes possam ter nesta fase.

Covid-19: óculos de proteção e viseiras

22 de abril 2o20 – O equipamento de proteção para olhos é constituído por óculos ou viseiras, que fazem parte do EPI, Equipamento de proteção individual, a utilizar, de uma forma geral, em contextos de prestação de cuidados de saúde ou laboratórios, para proteger contra pequenas partículas transportadas pelo ar em procedimentos que geram aerossóis.

COVID-19: o que são, o que nos dizem, e quais as limitações dos métodos de diagnóstico de base não-molecular

22 de abril 2o20 – De forma muito geral, o diagnóstico laboratorial de infeção por um qualquer vírus pode ser dividido de diversas formas, sendo que as abordagens ditas “moleculares” se distinguem das “não-moleculares” pelo tipo de alvos que pesquisam. Por definição, as abordagens de diagnóstico molecular visam a deteção de ácidos nucleicos o que, no caso particular da COVID-19, implica a pesquisa de genoma (ou seja, do material genético) do vírus SARS-CoV-2 numa amostra biológica, que pode ser um exsudado nasofaríngeo ou bronco-pulmonar. Por oposição, os métodos de diagnóstico não-molecular visam a pesquisa de antigénios virais (proteínas) ou dos designados marcadores de resposta imune, ou seja, anticorpos produzidos no decurso da infeção. O valor destas duas possibilidades é, no entanto, distinto. Enquanto que a deteção de antigénios virais sugere a presença do vírus na amostra e é, frequentemente, uma indicação de infeção ativa, a deteção de anticorpos ocorre posteriormente, e torna-se mais evidente à medida que a resposta imune ao vírus se vai estabelecendo.

Precauções universais nos cuidados de Saúde

17 de abril 2020 – Com o propósito de reunir informação concreta e sobre as precauções básicas universais nos cuidados de saúde, Jorge Seixas, professor do IHMT, participou, juntamente com o professor Olaf V. Mordt, na adaptação e tradução para a língua portuguesa de um documento criado pela professora Sylvie Pouit, que visa dar a conhecer as medidas básicas de prevenção de disseminação de doenças tanto entre doentes, como entre estes e os profissionais de saúde. Consulte as Precauções Universais nos cuidados de saúde.

Higiene das mãos na prestação de cuidados de Saúde

17 de abril 2020 – A higienização das mãos na prestação de cuidados de saúde é a primeira medida de prevenção da infeção associada aos cuidados de saúde, sendo de extrema importância no combate às infeções nosocomiais (infecções adquiridas dentro de um ambiente relacionado com a saúde). Consulte o guia sobre a Higiene das mãos em cuidados de saúde.

COVID-19 em gráficos e números

3 de abril 2020 – Em todo o mundo têm vindo a ser disponibilizada informação gráfica e estatística sobre a epidemia do COVID-19.

Centro COVID-19 da OMS

2 de abril 2020 – A Organização Mundial da Saúde tem um site dedicado à epidemia COVID-19 com informação sobre orientações técnicas, conselhos à população, dados epidemiológicos mundiais com atualização diária e material audiovisual sobre a infeção e as medidas a adotar, entre outros.

COVID-19: Álcool etílico a 70% – Faça você mesmo

1 de abril 2020 – As soluções alcoólicas com cerca de 70% (60-80%) de álcool são as mais eficazes para inativar coronavírus em superfícies rígidas.

COVID-19: Solução antisséptica de base alcoólica – Faça você mesmo

1 de abril 2020 – Devido à escassez de solução antisséptica de base alcoólica (SABA) utilizada para desinfeção das mãos, originada pela elevada procura e consumo neste surto pandémico de COVID-19, aprenda a fazer fazer você mesmo.

COVID-19: Lixívia para desinfeção de superfícies de uso comum – Faça você mesmo

1 de abril 2020 – Para a desinfeção de superfícies de uso comum, a Direção Geral de Saúde recomenda a utilização de lixívia a 5 % de cloro livre na forma original, na diluição de 1/100 ou seja, 1 parte de lixívia em 99 partes iguais de água

COVID-19: Água oxigenada para desinfecção de superfícies de uso comum – Faça você mesmo

1 de abril 2o20 – A água oxigenada ou peróxido de hidrogénio é também utilizada na desinfeção de superfícies e objetos, devido à sua eficácia na destruição de coronavírus, sendo recomendada a concentração de 0.5%

COVID-19: O que se sente quando se está doente?

1 de abril 2o20 – O espectro da doença COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, é amplo, de assintomático até doença grave. As grandes séries já publicadas indicam o predomínio de febre e tosse.

COVID-19: Quais os desinfetantes adequados

1 de abril 2o20 – A limpeza e higienização de superfícies e de objetos são medidas de proteção importantes para a interrupção da transmissão do SARS-CoV-2 (o vírus causador da COVID-19). São exemplos de superfícies e objetos frequentemente tocados ou de utilização comum: mesas, bancadas, interruptores de luz, maçanetas das portas, puxadores de armário, corrimão de escadas, torneiras de lavatórios e botões de elevador, e ainda os monitores, teclados de computador, tablets e telemóveis.

COVID-19: Afastamento social

30 de março 2020 – O sucesso de medidas para prevenir infeção pelo vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2) depende principalmente da compreensão, da consciencialização e da colaboração das populações em risco de virem a ser infetadas. Neste tipo de situações, o envolvimento comunitário é imprescindível, pois todos desempenhamos um papel de extrema relevância na interrupção das cadeias de transmissão do SARS-CoV-2. As alterações comportamentais são fundamentais para a proteção da comunidade, quer no que concerne à lavagem das mãos, à etiqueta respiratória, ou ao afastamento social.

COVID-19: Lavagem e desinfeção das mãos

30 de março 2020 –“Manter as mãos limpas é um dos mais importantes passos que podemos dar para evitar ficar doente e disseminar microorganismos por outras pessoas. Muitas doenças são propagadas por não se lavar as mãos com sabão e água corrente.”

COVID-19: o que os testes laboratoriais podem dizer

30 de março 202o – De uma forma genérica, a confirmação laboratorial de infeção por um agente patogénico de origem viral pode seguir uma de duas abordagens possíveis. Numa delas, normalmente associada às fases iniciais da infeção, o diagnóstico laboratorial passa pela deteção do vírus (em si) ou de alguns dos seus componentes num fluido biológico como o sangue, a urina, as fezes, ou a saliva. No entanto, e sobretudo quando o vírus deixa de estar presente nestes produtos e, por isso, a sua procura se torna uma impossibilidade, normalmente o sistema imunitário do indivíduo infetado já terá reagido contra o vírus em questão e produzido os chamados anticorpos, ou seja, proteínas envolvidas na defesa contra o agente viral invasor.

COVID-19: diagnóstico molecular de infeção por SARS-CoV-2

30 de março 2020 – Desde o início da dispersão do SARS-CoV-2 que a disponibilização à comunidade científica de sequências genómicas completas deste vírus, obtidas a partir de amostras biológicas provenientes de doentes de origem chinesa, permitiu, quase de imediato, o desenvolvimento, por investigadores alemães, de um teste de diagnóstico molecular para a sua deteção laboratorial.

COVID-19: Tratamento

30 de março 2o20 – O tratamento e a recuperação de uma infeção pelo coronavírus causador da COVID-19 podem ser feitos em casa ou em internamento numa unidade de saúde, em função da situação clínica das pessoas e das indicações dadas pelas equipas médicas e autoridades de saúde.

COVID-19 e as luvas: deve-se usar?

27 de março 2020 – O uso de luvas não exclui a necessidade de uma lavagem correta das mãos antes e depois da sua utilização.

COVID-19: Medidas preventivas

27 de março 2020 – Dada a situação excecional em que vivemos atualmente no país, resultante da pandemia de COVID-19 e a sua rápida propagação, tendo por base as experiências a que temos assistido noutros países, com transmissão comunitária ativa do coronavírus SARS-CoV-2 (o seu agente etiológico), é urgente a tomada de medidas extraordinárias para reduzir o risco de transmissão individual e de propagação deste vírus na população.

COVID-19: Uso de lixivia para desinfeção de superfícies

27 de março 2020 – A lixívia é um bom desinfetante, mas em concentrações demasiado altas é irritante para as mucosas (olhos, nariz, boca), pele e vias aéreas. Decompõe- se com o calor e a luz e reage rapidamente com outros químicos, pelo deve ser usada na desinfeção de superfícies com cuidado e diluída.

Histórico de recomendações, normas e informações da Direção Geral da Saúde (DGS) relativas à COVID-19

27 de março 2020 – Em Portugal a Direção Geral de Saúde (DGS), atenta à propagação do SARS-vírus CoV-2 (causador da COVID-19) com uma abrangência geográfica que aumentava em função do passar do tempo e consciente de que a melhor estratégia seria investir fortemente na prevenção, muito rapidamente iniciou a emissão/divulgação de informações, orientações e normas com conteúdos específicos para diferentes segmentos da população.

Dossier: Origem e dispersão pandémica do coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19

Atualizado a 23 março 2020 – A Comissão de Saúde Ocupacional, Biossegurança e Qualidade do IHMT-NOVA preparou um dossier com as informações mais atualizadas sobre o coronavírus 2019.

Evidências de que o agente causador da COVID19 tem origem natural

23 março 2020 – A Comissão de Saúde Ocupacional, Biossegurança e Qualidade preparou um texto sobre a origem e evolução do SARS-CoV-2, causador da COVID-19, com pormenores científicos para todos os estudantes de microbiologia/bioquímica geral ou outros interessados na área.

OMS África

OMS África – Páginas com informação sobre a evolução da COVID19 na região africana, numa versão portuguesa.

Who Africa: Outbreaks and Emergencies Bulletin – 13 a 19 dezembro 2021

CDC África

CDC coronavírus (COVID-19) – A organização regional que coordena os Centros de Controle de Doenças em África.

COVID-19 em português –  Aqui pode aceder a materiais e infografias sobre COVID-19 em língua portuguesa.

Orientação sobre o distanciamento físico da comunidade durante a pandemia da COVID-19 – Documento elaborado pelo CDC África e União Africana que descreve as abordagens de distanciamento físico e que se concentram na manutenção dos benefícios para a saúde pública e na redução de impactos negativos à saúde, sociais e económicos.

Recomendações para  uma resposta faseada à COVID-19 – Documento redigido pelo CDC África e União Africana para ajudar os países africanos a responder à COVID-19, recomendando que “os Estados Membros da União Africana adaptem as suas actividades de resposta ao estádio da epidemia e ao contexto africano”.

 

Mais recentes relatórios COVID-19 sobre Guiné Bissau, Angola e Moçambique

A OCHA, a agência da ONU que se dedica à resposta a emergências globais, tem uma secção no seu site dedicada à pandemia em todo o mundo e disponibiliza os mais recentes relatórios sobre a situação relativa à COVID19 na Guiné Bissau, Angola e Moçambique.  

 

Para saber mais sobre a COVID-19

The African Academy of Sciences

Esta é uma organização inter-africana sem fins lucrativos criada em 1985 que promove iniciativas na área de ciência, tecnologia e inovação no continente africano. A secção sobre COVID-19 tem informação (FAQ) e dados sobre a pandemia, além de uma lista de projetos e uma página com a cobertura noticiosa.

FIND COVID-19 Tracker

Este site, baseado no trabalho feito pelo London School de Medicina Tropical (LSHTM), permite saber o número de casos e o número de testes feitos por 100 000 habitantes. A opção na barra superior ‘Testing’ dá acesso a dados por país; ao selecionar países na coluna a esquerda pode visualizar estes dois parâmetros de forma gráfica para os países em questão, numa perspetiva comparada.

COVID-19 Dashboard

Desenvolvido pelo Center for Systems Science and Engineering (CSSE) da Universidade de Johns Hopkins, este mapa espelha a situação actualizada e tendências globais quanto a pandemia por COVID-19.

COVID-19 visualizer

Fácil de usar, o Covid-19 visualizer permite aceder rapidamente a qualquer parte do globo e conhecer a situação da pandemia desse local, incluíndo os números de casos, número de óbitos, número de recuperados, e a sua evolução.

Angola

Portal do Governo da República de Angola

Ministério da Saúde da República de Angola

Instituto Nacional de Investigação em Saúde

UNICEF Angola: COVID-19

Brasil

Portal do Governo do Brasil

Ministério da Saúde do Brasil

Portal do Instituto Nacional de Qualidade em Saúde

Canal oficial do Ministério da Saúde do Brasil

Cabo-Verde

Página oficial do Governo de Cabo-Verde

Ministério da Saúde e Segurança Social de Cabo-Verde

Instituto Nacional de Saúde Pública de Cabo-verde

COVID-19 Coronavírus | Juntos na prevenção

Guiné Bissau

Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau

Página de Facebook do Ministério da Saúde Pública de Guiné Bissau

INFOCOVID-19 Guiné Bissau

Guiné-Equatorial 

Página oficial do Governo da Guiné-Equatorial

Moçambique

Portal do Governo de Moçambique

Ministério da Saúde Moçambique:

Instituto Nacional de Saúde de Moçambique

Observatório Nacional dos Recursos Humanos para Saúde

Cruz Vermelha de Moçambique

COVID-19 fica atento

COVID-19: ponto de situação em Moçambique

São Tomé e Príncipe

Presidência da República de São Tomé e Príncipe

Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe

Governo de São Tomé e Príncipe

Timor-Leste 

Portal do Governo de Timor-Leste

Canal oficial do Ministério da Saúde de Timor-Leste: @MdSTimorLeste | Twitter

OMS publica orientações para manter a prestação de serviços de saúde essenciais durante um surto

Face à pressão sentida pelos serviços de saúde pelo aumento do trabalho aquando da ocorrência de surtos e epidemias, a OMS publica uma série de orientações que visam apoiar os países na tomada de decisão neste contexto. O documento apenas está disponível em inglês.

Resposta em Medicina Intensiva – fase de mitigação

Direção Geral da Saúde publica norma relativa à Resposta em Medicina Intensiva na fase de mitigação que procede à adaptação da abordagem clínica dos doentes críticos com necessidade de cuidados intensivos com infeção confirmada por SARS-CoV-2 no SNS.

Abordagem do doente com suspeita ou infeção por SARS-CoV-2 – fase de mitigação

Direção Geral da Saúde publica norma do modelo de abordagem do doente com suspeita ou infeção por SARS-CoV-2 no SNS, aplicável às unidades de todo o sistema de saúde. Inclui abordagem de Pessoas com Suspeita de COVID-19, doentes com indicação para autocuidados, doentes com indicação para avaliação médica nas Áreas Dedicadas COVID-19 nos Cuidados de Saúde Primários e Doentes com indicação para avaliação médica nas Áreas Dedicadas COVID-19 nos Serviços de Urgência. Inclui também Condições de Habitabilidade e Exequibilidade do Isolamento no domicílio, Protocolo para a Avaliação Telefónica de Seguimento Clínico a Doentes com Suspeita ou Infeção por SARS-CoV-2 em Isolamento, no Domicílio, Critérios para Internamento Hospitalar ou Permanência no ADC-SU até ao Resultado do Teste Laboratorial e Abordagem do Doente adulto e pediátrico com Infeção Confirmada de SARS-CoV-2 em Internamento Hospitalar.

Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil e epidemia de Covid-19

Direção Geral da Saúde publica informação sobre o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil e epidemia de Covid-19 em que informa profissionais e pais sobre as atividades rastreio ao recém-nascido previsto no Programa Nacional do Rastreio Neonatal (“teste do pezinho”), consultas de vigilância de saúde infantil e juvenil e o cumprimento do Programa Nacional de Vacinação.

O Instituto Gulbenkian de Ciência começou uma série de iniciativas no sentido de cooperar com entidades internacionais, nomeadamente de Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) , de forma a disponibilizar informação fidedigna sobre a COVID-19.

Os conteúdos disponibilizados baseiam-se em informação científica e nas recomendações da Organização Mundial de Saúde, e estão a ser produzidos pelo Programa de Pós-Graduação de Ciência para o Desenvolvimento, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade da Nova de Lisboa.

Consulte toda a informação aqui.

Tem dúvidas sobre a COVID-19? Remeta um email para Comissão de Saúde Ocupacional, Biossegurança e Qualidade (CoSOBQ) do IHMT/NOVA (email: CoSOBQ@ihmt.unl.pt) e os nossos especialistas podem ajudar.

Nesta área de Perguntas & Respostas são também disponibilizados os esclarecimentos às muitas dúvidas colocadas por centenas de pessoas que assistiram ao ciclo de Web.Seminars “O que sabemos sobre a COVID-19”, uma parceria entre o Instituto de Higiene e Medicina Tropical, da Universidade Nova de Lisboa (IHMT-NOVA) e a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio da Centro de Ciência LP e da Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP).

As respostas que se seguem são da autoria dos virologistas do IHMT-NOVA Celso Cunha e João Piedade.

Lembro-me duma estratégia apresentada pela OMS nos anos 2004-2005 e adotada por alguns países africanos. Angola deu a conhecer ao coletivo dos médicos , em particular Programa Nacional de Luta contra a SIDA (PNLS ). Era chamada ” MACS”, ie, Multivitaminas, Aspirina, Cloroquina e Selênio.  A estratégia recomendava , na altura, o uso destes quatro fármacos, na fase pré- TARV, enquanto se aguardava a altura para o início do tratamento, pois havia uma melhoria no estado geral do doente, fortalecimento do seu sistema  imunitário e competição da Aspirina e Cloroquina com o vírus, nos locais de ligação à membrana do CD4…

A minha pergunta é: atualmente, com o que já se sabe sobre o vírus; com as dificuldades económico-financeiras mundiais pela crise do petróleo e da própria pandemia; sabendo que cerca de 80% dos infetados são assintomáticos, não seria de sugerir também o uso da mesma estratégia a nível global, para se eliminar o vírus, em vez de estarmos a tentar criar um ” grupo de imunidade permanente”, tornando assim a doença endêmica?  – Marília Afonso, Angola

Resposta: Está demonstrada em diversos estudos a ineficácia do uso de cloroquina e/ou seus derivados na inibição da replicação do vírus e melhoria do estado de saúde dos doentes. Para além disso, o uso profiláctico de cloroquina para além de ineficaz, diversos estudos também o demonstraram, pode ser perigoso para a saúde dos indivíduos sobretudo nalguns grupos de risco. O ácido acetilssalissilico (aspirina) pode ter um ligeiro efeito anti-inflamatório, anti-coagulante, anti-pirético, etc. Contudo a sua eficácia na profilaxia ou tratamento da covid-19 não está demonstrada. Quanto a suplementos de selénio e vitamina específicas poderão ser administrados a indivíduos comprovadamente deficitários e que deles necessitem, independentemente de ser ou não no contexto desta pandemia. Nos outros, não deverá haver vantagem. Em conclusão, a administração do cocktail sugerido pela ouvinte do webinar não só não é de eficácia muito duvidosa como, no caso da cloroquina e mesmo da aspirina, pode ser perigosa.

“Boa tarde. É possível partilhar as referências relatadas no Webinar “O Vírus e as suas Especificidades”? Obrigada, Iniza de Cabo Verde” – Isabel  Araújo

Resposta: Sim, as referências podem ser partilhadas (contactar, por favor, jp@ihmt.unl.pt). Todos os artigos referenciados são de acesso livre.

“Parabéns pela excelência da apresentação. O facto de o vírus se ligar aos receptores da ECA, que se expressam no aparelho respiratório e vasos, poderá explicar o impacto ao nível respiratório e vascular (doença sistémica)?” – Isabel Dias

Resposta: Sim, esses receptores existem em vários órgãos e podem explicar uma eventual presença do vírus nos mesmos e também a variedade de sintomas já descritos na literatura. Contudo, os sintomas relacionados com patologias do sistema respiratório, prevalecem claramente sobre todos os outros. Gostaria também de referir que a ECA não é a única proteína exposta na superfície da célula implicada na entrada do vírus.

“Qual o mecanismo de evasão ao sistema imune inato? Porque não já produção de interferão? Há produção de anticorpos porque nem sempre tem ação neutralizante? Breve consideração sobre a imunopatologia.” – António Eduardo

Resposta: Não sendo imunologista, não tenho conhecimentos profundos que permitam responder com exactidão e pormenor à pergunta sobre o mecanismo de evasão que colocou. Em relação às outras questões posso dizer que, em qualquer infecção o organismo responde, entre outras coisas, com a produção de anticorpos. Alguns reconhecem determinadas regiões duma proteína viral, outros podem reconhecer outras regiões dessa proteína, e outros podem ligar-se a outras proteínas virais que igualmente se encontrem expostas. Do mesmo modo, nem todos se ligam com a mesma especificidade e avidez. Daqui decorre que nem toda esta panóplia de anticorpos produzidos tem igual efeito neutralizante. Haverá uns com maior capacidade de neutralizar o vírus e outros com uma capacidade muito mais reduzida.

Em relação à produção de interferão, é há muitos anos conhecido que é produzido em resposta a infecções virais e que esta produção em parte é mediada pela presença de moléculas de RNA de cadeia dupla. Durante a replicação deste vírus a presença das referidas moléculas dentro das células infectadas deverá poder ser detectada durante algumas fases do ciclo replicativo. Daí estranhar a afirmação que fez sobre a inexistência de produção de interferão. A ser verdade, seria, na minha opinião, inesperado.

“Além da proteína receptora, que outras proteínas ou componentes celulares são necessários para a replicação viral?”- Isabel Araújo

Resposta: Considerando que se trata de um vírus, o SARS-CoV-2 irá certamente necessitar de várias proteínas e outros componentes celulares para completar com sucesso o seu ciclo replicativo (por definição genérica, os vírus são “parasitas celulares obrigatórios”). Tratando-se, no entanto, de um vírus só recentemente conhecido, há ainda grande desconhecimento sobre todo o tipo de interacções moleculares que irão ser estabelecidas. Relativamente à fase inicial do ciclo replicativo, i.e., adsorção e entrada, foi rapidamente antecipada, por estudos de modelação molecular, a elevada afinidade da proteína viral “spike” para o receptor celular ACE2 (enzima conversora da angiotensina 2), o que foi mais tarde experimentalmente demonstrado, reconhecendo-se que ACE2 poderá funcionar como receptor celular do SARS-CoV-2. Há, no entanto, indicação experimental de que o vírus possa utilizar receptores celulares alternativos (o que não é novidade para os vírus), como o receptor CD147 (basigina ou indutor de metaloproteinase da matriz extracelular), um membro da superfamília das imunoglobulinas. Para além do receptor celular, propriamente dito, a entrada do vírus parece ainda depender da acção de uma protease celular, a TMPRSS2 (do inglês, transmembrane protease, serine 2), cuja actividade é necessária para a exposição de um péptido de fusão, a partir da proteína “spike”, que, como o seu nome indica, desencadeará a fusão do invólucro viral com a membrana da célula hospedeira, possibilitando a entrada do genoma viral e a passagem para a fase seguinte do ciclo replicativo.

“Em relação à produção de anticorpos, já há dados da sua dinâmica, nomeadamente dos não neutralizantes e dos neutralizantes?”- Paulo Almeida

Resposta: Tanto quanto é do meu conhecimento, ainda não há dados robustos sobre a cinética de produção de anticorpos em doentes infetados. Sabemos que, como é normal, as IgM são produzidas inicialmente, provavelmente durante cerca de 10 dias após o que vão sendo gradualmente substituídas pelas IgG que conferem eventualmente uma proteção mais ou menos duradoura. Existem diversos estudos em curso com coortes de doentes mais ou menos extensos que nos permitirão ter mais certezas sobre a presença e capacidade neutralizante destes anticorpos ao longo do tempo da infeção e após a eliminação do vírus. Um desses estudos envolve também o IHMT-NOVA.

“Boa tarde, o professor Celso comentou sobre as diferentes manifestações sintomáticas provavelmente estarem relacionadas à fatores genéticos ou imunológicos de cada indivíduo. Gostaria de saber quanto à perda de olfato e paladar que tem sido relatada por alguns doentes e outros não. Já há evidências de que o Sars-cov-2 é causador da perda desses sentidos ou ocorre também por fatores pré-existentes no indíviduo? – Marilha Cariolano

Resposta: A perda de olfato e também, por vezes, paladar, são uma das manifestações clínicas associadas à presença deste vírus, embora não se encontrem entre as mais frequentes. Para termos a certeza de que o SARS-CoV-2 é o agente causador deste tipo de sintomas, nomeadamente a perda de olfato, idealmente deveríamos utilizar uma abordagem experimental, provavelmente com modelos animais. O que atualmente sabemos é que estes sintomas são muito mais frequentemente encontrados em indivíduos infetados com este vírus do que na população em geral e também em indivíduos infetados com outros vírus. Daí que possamos dizer que há uma associação entre a presença de SARS-CoV-2 e a presença dos sintomas que referiu, nalguns doentes. Porquê não em todos? Não sabemos, mas a presença de RNA viral já foi detetada em células do sistema nervoso central. Se isso corresponder à presença do vírus nessas células e o seu funcionamento for afetado, poderá ser uma possível explicação para o surgimento dos referidos sintomas.

Visto que o vírus pode alojar em outros órgãos… será que o vírus pode ser transmitido através das relações sexuais? – Participante Anónimo

Resposta: Diversos estudos já foram efetuados e em nenhum foi detetado este vírus no sémen ou fluídos vaginais. Porém, foi descrita a presença de RNA viral nas fezes de alguns doentes. Não há, contudo, evidência sobre a presença de partículas virais infeciosas embora tal não possa ser excluído. Deste modo, diria que algumas práticas sexuais que envolvem penetração anal e o contacto da boca com o ânus poderão constituir algum risco. Na dúvida, aconselharia sempre o uso de preservativo.

“Boa tarde, quanto à probabilidade de contágio homem-animal, acontece apenas com mamíferos ou considera-se também o contágio com aves e a probabilidade destas serem vetores de contágio para os humanos?” – Paulo Oliveira

Resposta: Não há evidência de contágio de animais para o Homem e vice-versa para além dos que já foram descritos na literatura sendo que, os animais de companhia não foram reportados como potenciais veículos de contágio. Daí que não possamos dizer que todos os mamíferos são contagiosos para o Homem. O contágio por morcegos está documentado, mas no caso de outros mamíferos e no caso específico do SARS-CoV-2, não existem evidências que o suportem. Em relação ao contágio pelas aves, é uma possibilidade teórica válida, embora não existam casos descritos.

“Relativamente à permanência dos vírus fora do organismo, nomeadamente nas diversas superfícies, ouvimos muitas opiniões distintas. Qual é a realidade?” – Terezinha Fernandes

Resposta: A realidade é muito variada e, por vezes, ainda carece de confirmação mais robusta. Os diversos estudos reportados dizem maioritariamente respeito a experiências efetuadas em laboratório e os resultados nem sempre são coincidentes. Parece, contudo, provável que a porosidade das superfícies possa contribuir para a diminuição do tempo de viabilidade do vírus. Está disponível na internet muita informação sobre este assunto e uma simples pesquisa no Google permite obter rapidamente alguns dados disponíveis para as diversas superfícies. A maioria da informação reporta intervalos de tempo entre algumas horas e 3-4 dias. Mas aconselho prudência na interpretação desses dados.

Há diferenças entre a sequência do coronavírus que se encontra no reservatório natural (morcego?) e a do SARS-CoV-2 que infeta os humanos? Já foi inoculado o SARS-CoV-2 nesse animal reservatório? Causou alguns sintomas? – Participante Anónimo

Resposta: Sim, os dois vírus são diferentes. Estudos de análise filogenética indicaram que um coronavírus de uma espécie de morcego-de-ferradura (Rhinolophus affinis), com origem na província de Yunnan (China), tem um genoma com cerca de 96,3% de semelhança com o genoma do SARS-CoV-2. Assim, por analogia com o reconhecido para a emergência de outros coronavírus de tipo epidémico, os morcegos foram inicialmente considerados o reservatório natural mais provável do SARS-CoV-2, mas as diferenças relativas de sequência nucleotídica dos genomas dos respectivos coronavírus, sugeriram que os seres humanos possam ter sido infectados por um hospedeiro intermediário ou de passagem. Contrariamente ao relatado para a primeira estirpe de SARS-CoV, que emergiu em 2002, para o qual se encontrou um coronavírus de animais (civetas) com 99,8% de identidade ao nível do genoma, tal não se verificou ainda para o novo coronavírus. Dadas as semelhanças elevadas entre as sequências nucleotídicas de certas regiões do genoma viral, um dos candidatos a hospedeiro intermediário será o pangolim-malaio (Manis javanica), considerando até que, embora protegidos pela lei chinesa, a caça furtiva e o comércio para uso na medicina tradicional chinesa permanecem comuns. No entanto, não há, até ao momento, evidências definitivas para vincular este animal como hospedeiro intermediário do SARS-CoV-2, podendo este ter chegado à espécie humana através de uma via mais complexa de infecções sucessivas de diversos hospedeiros, potenciando até o fenómeno da recombinação.

Um artigo muito recente, publicado a 13 de Maio, utilizando culturas de organóides intestinais expansíveis derivados do epitélio intestinal de morcegos-ferradura da espécie Rhinolophus sinicus, que mimetizam in vitro o epitélio intestinal dos morcegos, demonstrou a sua total susceptibilidade ao SARS-CoV-2, sustentando uma replicação viral robusta. Num outro estudo, realizado in vivo, no qual se procurou determinar a susceptibilidade de várias espécies de animais (não reservatórios) à infecção pelo SARS-CoV-2, foi possível determinar que gatos e furões são altamente susceptíveis ao SARS-CoV-2, os cães apresentam baixa susceptibilidade e outros animais, incluindo porcos, galinhas e patos, não são susceptíveis ao vírus.

“Boa tarde, obrigada pela iniciativa! A minha pergunta é acerca de reinfecção, existem evidências de que uma reinfecção seja associada a um eventual agravamento do estado clínico do indivíduo assintomático, visto que não existe uma protecção a uma segunda infecção a estes indivíduos positivos que sejam isolados conjuntamente?” – Nilza Gonçalves

Resposta: Os indivíduos infetados assintomáticos também produzem anticorpos que podem conferir alguma proteção, tal como sucede nos pacientes com sintomas. Não me parece existir evidência de que os indivíduos assintomáticos estejam mais ou menos protegidos contra reinfeções do que os sintomáticos. Para além disso, os casos de eventuais reinfeções descritos devem ser analisados com muita prudência. Pode tratar-se simplesmente de um doente que teve um teste falso negativo e continuou infetado tendo mais tarde tido um teste positivo relativo à mesma infeção pelo mesmo vírus. Muitos especialistas estão mais inclinados para esta última hipótese.

“Boa tarde a todos, quanto tempo o vírus pode permanecer viável no ar em ambiente fechado e aberto e ser capaz de infetar uma pessoa?” – Participante Anónimo

Não há uma resposta exata a essa pergunta pois depende de muitos fatores, entre eles a temperatura, humidade e, provavelmente, mas não certo, o índice de UVs. O facto de ser um ambiente aberto ou fechado, por si só, não parece afetar a viabilidade do vírus.

“Há estudos que falam sobre o risco de aborto em gestantes infetada? Visto que a barreira placentária deixa passar quase tudo para o feto, não há risco que o recém-nascido tenha covid-19?” Participante Anónimo

Os estudos que já foram reportados mostraram ausência de transmissão vertical em gestantes infetadas durante o 3º trimestre da gravidez. Contudo, no caso do SARS e do MERS, outros coronavírus causadores das epidemias de 2003 e 2012, alguns estudos efetuados em grávidas, igualmente infetadas durante o 3º trimestre, mostraram uma taxa de abortos espontâneos muito superior ao verificado em mulheres grávidas não infetadas. Parece, de facto existir um maior risco de aborto em gestantes infetadas, pelo menos durante o 3º trimestre da gravidez. Mas estes factos não parecem estar relacionados com o facto do vírus poder atravessar a placenta uma vez que não foi possível detetá-lo nesse orgão, no liquido amniótico e no cordão umbilical.

“Quem é vacinado todos os anos para a gripe, estará mais protegido para o Covid 19 ou não?” – Participante Anónimo

Resposta:  A resposta é, claramente, não. A vacina contra o vírus da gripe não protege contra infeções por coronavírus.